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capa do ebook Incidência e Mortalidade por Tuberculose em Indígenas e Não Indígenas de Mato Grosso, Brasil, 2001 -2015

Incidência e Mortalidade por Tuberculose em Indígenas e Não Indígenas de Mato Grosso, Brasil, 2001 -2015

A tuberculose (TB) permanece como

importante problema de saúde pública em Mato

Grosso, principalmente nos povos indígenas.

A incidência e mortalidade observada em

indígenas é superior as taxas registradas em

populações não indígenas. Face ao exposto,

o presente estudo tem objetivo analisar a

morbimortalidade por TB em indígenas de Mato

Grosso, 2001-2010. Estudo ecológico, descritivo

e retrospectivo, pautado em dados do Sistema

de Informação de Agravos de Notificação

(SINAN) e do Sistema de Informações de

Mortalidade (SIM) da Coordenação de

Vigilância Epidemiológica da Secretaria de

Estado de Saúde de Mato Grosso. A população

do estudo foram as taxas de incidência e

mortalidade por tuberculose registradas em

indígenas,2001-2015. Para estimativa das

populações indígenas foram coletados dados

do IBGE do censo de 2001 e 2010 e a partir

desses dados, calculou-se a estimativa

populacional para os anos não censitários,

através do método de progressão geométrica.

Foram notificados 1437 casos novos e 50

óbitos por TB em indígenas. A incidência bruta

registrada no estado de Mato Grosso em 2015

foi de 37,63/100.000 habitantes e a mortalidade

2,2/100.000. A incidência observada em

indígenas em 2001 era de 131,73/100.000,

saltando para 213,93/100.000 em 2005,

reduzindo para 117,98/100.000 no ano 2010

e aumento significativo para 448,70/100.000

em 2015. A taxa de mortalidade verificada em

indígenas em 2001 foi de 6,59 óbitos/100.000

habitantes, reduzindo para 5,63/100.000 no ano

2005, saltando para 9,25/100.00 no ano 2010 e

19,01/100.000 em 2015. Os resultados do estudo

apontam para elevada morbimortalidade por

TB em indígenas matogrossenses. A situação

visualizada está associada diretamente com

as desigualdades socioeconômicas, condições

de vida e dificuldades de acesso aos serviços

de saúde para diagnóstico e tratamento da TB,

que os indígenas de Mato Grosso enfrentam

diariamente. Refletindo na necessidade de

políticas públicas eficazes de enfrentamento na

TB nesta população.

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Incidência e Mortalidade por Tuberculose em Indígenas e Não Indígenas de Mato Grosso, Brasil, 2001 -2015

  • DOI: Atena

  • Palavras-chave: Tuberculose, Incidência, Mortalidade, Indígenas, Mato Grosso.

  • Keywords: Tuberculosis, Incidence, Mortality, Indigenous, Mato Grosso

  • Abstract:

    Tuberculosis (TB) remains an important public health problem in Mato

    Grosso, especially among indigenous peoples. The incidence and mortality observed

    in indigenous people is higher than the rates recorded in non-indigenous populations.

    In view of the above, the present study has the objective of analyzing TB morbidity and

    mortality in indigenous people from Mato Grosso, 2001-2010. This is an ecological,

    descriptive and retrospective study, based on data from the SINAN and the Mortality

    Information System (SIM) of the Coordinator of Epidemiological Surveillance of the

    State Health Department of Mato Grosso. The study population was the tuberculosis

    incidence and mortality rates registered in indigenous populations, 2001-2015. For

    the estimation of the indigenous populations IBGE data were collected from the 2001

    and 2010 census and from these data, the population estimate was calculated for

    the non-census years using the geometric progression method. There were 1437 new

    cases and 50 deaths due to TB in indigenous people. The gross incidence recorded in

    the state of Mato Grosso in 2015 was 37.63 / 100,000 inhabitants and mortality 2.2 /

    100,000. The indigenous incidence in 2001 was 131.73 / 100,000, jumping to 213.93

    / 100,000 in 2005, reducing to 117.98 / 100,000 in the year 2010 and a significant

    increase to 448,70 / 100,000 in 2015. Mortality among indigenous people in 2001 was

    6.59 deaths / 100,000 inhabitants, decreasing to 5.63 / 100,000 in 2005, jumping to

    9.25 / 100.00 in 2010 and 19.01 / 100,000 in 2015. The results of the study indicate

    high morbidity and mortality due to TB in indigenous Matogrossenses. The situation is

    directly associated with the socioeconomic inequalities, living conditions and difficulties

    of access to health services for diagnosis and treatment of TB, which the indigenous

    people of Mato Grosso face daily. Reflecting on the need for effective public policies to

    cope with TB in this population

  • Número de páginas: 15

  • Tony Jose Souza
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