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capa do ebook INCIDÊNCIA DA COVID-19 NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E A RELAÇÃO DA VULNERABILIDADE DO ACESSO AO SANEAMENTO NAS ÁREAS DE FAVELAS

INCIDÊNCIA DA COVID-19 NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E A RELAÇÃO DA VULNERABILIDADE DO ACESSO AO SANEAMENTO NAS ÁREAS DE FAVELAS

Foi avaliado a taxa de incidência da Covid-19 nos bairros do município do Rio de Janeiro, a relação espacial, e a estatística dos indicadores de saneamento, frente ao edital de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A análise foi realizada a partir do Painel Saúde do Rio de Janeiro, do dia 08 de julho de 2020, para casos confirmados de Covid-19. Considerado o fracionamento no modelo de concessão da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (CEDAE), em quatro blocos. E construídos bancos de dados em programas de sistemas de informação geográficas com os dados secundários. Foi possível avaliar a estruturação do projeto de concessão incluindo a financeirização de bens comuns. Nos 163 bairros da cidade, a Taxa de Incidência média foi de 9,78 casos/1.000 habitantes. O bairro com maior taxa de incidência (40,67 casos/1.000 hab.) foi o de Bonsucesso, apresentado no bloco 4. Em seguida, as maiores taxas de incidência (casos/1.000 hab) foram verificadas nos bairros da Gávea (39,49), Camorim (32,49), Jardim Sulacap (13,12). Enquanto que as menores taxas de incidência (casos/1.000 hab.) foram a dos bairros do Complexo do Alemão (0,17), Vila Kennedy (1,12), Rocinha (4,14) e Cidade de Deus (6,25). Os bairros que apresentaram menores taxa de incidência foram os que predominam os domicílios informais em aglomerados subnormais (favelas). As menores taxas de incidência nas regiões com baixa cobertura de saneamento,  provavelmente estavam associadas à baixa testagem da Covid-19 na população com menores condição econômicas, uma vez que a taxa de mortalidade nessas áreas foi de 19,5%, ou seja o dobro da taxa dos bairros que não têm favelas (9,2%), e acima da taxa de letalidade do município (11,7%). Portanto, as regiões mais carentes de saneamento são as mais vulneráveis e menos conhecidas quanto ao aspecto epidemiológico da pandemia.

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INCIDÊNCIA DA COVID-19 NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E A RELAÇÃO DA VULNERABILIDADE DO ACESSO AO SANEAMENTO NAS ÁREAS DE FAVELAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.6012111037

  • Palavras-chave: Taxa de Incidência; Covid-19; acesso à água; coleta de esgoto; bairros

  • Keywords: incidence rate; Covid-19; access to water; sewage collection; districts

  • Abstract:

    The incidence rate of Covid-19 in the districts of the municipality of Rio de Janeiro, the spatial relationship, and the statistics of the sanitation indicators were evaluated in face of the public notice for the concession of water supply and sanitation services. The analysis was carried out from the Health Panel of Rio de Janeiro, July 8, 2020, for confirmed cases of Covid-19. Considered the fractioning in the concession model of the State Water and Sewage Company of Rio de Janeiro (CEDAE), in four blocks. And built databases in geographic information system programs with the secondary data. It was possible to evaluate the structuring of the concession project including the financing of common assets. In the city's 163 districts, the average incidence rate was 9.78 cases/1,000 inhabitants. The neighborhood with the highest incidence rate (40.67 cases/1,000 inhabitants) was Bonsucesso, presented in block 4. Then, the highest incidence rates (cases/1,000 inhab.) were verified in the districts of Gávea (39.49), Camorim (32.49), Jardim Sulacap (13.12). While the lowest incidence rates (cases/1,000 inhab.) were in the districts of Complexo do Alemão (0.17), Vila Kennedy (1.12), Rocinha (4.14) and Cidade de Deus (6.25). The districts that presented the lowest incidence rate were those that predominate informal residences in subnormal agglomerations (favelas). The lower incidence rates in regions with low sanitation coverage were probably associated with the low testing of Covid-19 in the population with lower economic condition, since the mortality rate in these areas was 19.5%, i.e., double the rate in districts that do not have slums (9.2%), and above the lethality rate of the municipality (11.7%). Therefore, the regions most in need of sanitation are the most vulnerable and least known in terms of the epidemiological aspect of the pandemic.

  • Número de páginas: 12

  • Elvira Carvajal
  • Maria José Salles
  • Natasha Berendonk Handam
  • Norberto dos Santos Junior
  • Thiago Corrêa de Almeida
  • Priscila Gonçalves Moura
  • Luis Eduardo Martin
  • Rejany Ferreira dos Santos
  • Maria de Lourdes Aguiar Oliveira
  • Adriana Sotero Martins
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