INCERTEZAS NA DETERMINAÇÃO DA DOSE ABSORVIDA NO ALVO TERAPÊUTICO
O desenvolvimento tecnológico acelerado não só dos equipamentos de tratamento, mas dos softwares associados, resultaram num aumento do nível de complexidade das etapas que envolvem a radioterapia, dos fatores de correção e, em especial, da necessidade de uma visão global das incertezas envolvidas com a dose entregue ao tumor e tecidos vizinhos.
Por outro lado, a tecnologia dos detectores, a estabilidade dos aceleradores, a confiabilidade das câmaras monitoras e dos algoritmos de cálculo da dose, permitiram reduzir boa parte das incertezas associadas.
As exigências de um elevado grau de exatidão, são crescentes e desafiadoras, devido ao uso de técnicas de hipofracionamento, poucas frações com doses altas por fração, o uso feixes FFF (Flatenning Filter Free) com doses altas no tumor e a redução substancial das doses nos OAR (Órgãos de Risco). Tudo isto deve resultar numa melhora na taxa de controle tumoral, na redução substancial da morbidade e melhoria da qualidade de vida do paciente.
ANDREO (1990) relatou que a etapa que envolve a calibração do feixe clínico ainda é a fonte principal de incerteza na determinação da dose absorvida no volume tumoral. Os coeficientes de interação, os dados dosimétricos, em especial os poderes de frenagem, os parâmetros associados a definição da qualidade do feixe e as heterogeneidades dos tecidos quando consideradas são as causas principais dos valores finais de incerteza.
INCERTEZAS NA DETERMINAÇÃO DA DOSE ABSORVIDA NO ALVO TERAPÊUTICO
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Palavras-chave: -
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Abstract:
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Número de páginas: 12
- Carlos Eduardo Veloso de Almeida