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capa do ebook Impacto na Sobrevida Livre de Progressão pela Falta de Acesso a Inibidores de EGFR em Carcinoma de Pulmão de Células não Pequenas no Sistema de Saúde Público Brasileiro

Impacto na Sobrevida Livre de Progressão pela Falta de Acesso a Inibidores de EGFR em Carcinoma de Pulmão de Células não Pequenas no Sistema de Saúde Público Brasileiro

Introdução: O advento de terapiasalvo

antirreceptor do fator de crescimento

epidérmico (anti-EGFR) impactou na sobrevida

dos pacientes com câncer de pulmão de células

não pequenas avançado e portadores de

mutação no EGFR, que são tratados no Sistema

Único de Saúde Brasileiro (SUS). Objetivo:

Estimar o impacto da falta de acesso a terapias

anti-EGFR na sobrevida livre de progressão

(SLP) desses pacientes. Método: Por meio da

base de dados do Instituto Nacional de Câncer

José Alencar Gomes da Silva e de estudos que

descrevem a prevalência de mutação em EGFR

na população brasileira, foi estimado o número

de pacientes com adenocarcinoma de pulmão

avançado, portadores de mutação EGFR,

candidatos à terapia-alvo no ano de 2017. Para

a estimativa de efetividade, quatro diferentes

esquemas de tratamentos foram considerados:

quimioterapia, erlotinib, afatinib e gefitinib. O

número de pacientes livres de progressão de

doença, após dois anos, foi estimado com base

nos resultados para SLP em ensaios clínicos

randomizados. Resultados: Foram estimados

1.735 pacientes com adenocarcinoma de

pulmão metastático portadores de mutações

ativadoras de EGFR no Brasil para o ano de

2017. Projetou-se que, caso fossem tratados

com quimioterapia, apenas 71 estariam livres

de progressão após 24 meses do início do

tratamento. Em contrapartida, com o uso de

inibidores de tirosina-quinase anti-EGFR,

a expectativa seria de 312 pacientes livres

de doença para erlotinib, 377 para gefitinib

e 388 para afatinib. Conclusão: Apesar de

recomendadas internacionalmente, as terapias

anti-EGFR não são disponibilizadas no SUS,

sendo oferecida aos pacientes apenas a

quimioterapia. Isso problematiza a situação de

falta de acesso no âmbito do SUS e embasa,

localmente, a discussão acerca da incorporação

dessas terapias no âmbito público. Palavraschave:

Neoplasias Pulmonares; Sistema Único

de Saúde; Genes erbB-1.

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Impacto na Sobrevida Livre de Progressão pela Falta de Acesso a Inibidores de EGFR em Carcinoma de Pulmão de Células não Pequenas no Sistema de Saúde Público Brasileiro

  • DOI: 10.22533/at.ed.01919030434

  • Palavras-chave: Neoplasias Pulmonares; Sistema Único de Saúde; Genes erbB-1

  • Keywords: Lung Neoplasms; Unified Health Care System; Genes, erbB-1.

  • Abstract:

    Introduction: The advent of targeted anti-epidermal growth factor

    receptor (anti-EGFR) therapies have improved survival in patients with metastatic nonsmall

    cell lung cancer that carry the EGFR mutation, including those treated via the

    Brazilian Sistema Único de Saúde (SUS, Unified Health Care System). Objective: To

    estimate the impact that lack of access to anti-EGFR therapies has on progressionfree

    survival (PFS) among such patients. Method: On the basis of epidemiologic data

    obtained from the José Alencar Gomes da Silva National Cancer Institute and from

    studies reporting the prevalence of the EGFR mutation in the Brazilian population, we

    estimated the number of patients with advanced lung adenocarcinoma and the EGFR

    mutation who were candidates for targeted therapy in 2017. To estimate effectiveness,

    we evaluated four different treatments: chemotherapy, erlotinib, afatinib, and gefitinib.

    The number of patients with PFS after 2 years of follow-up was estimated on the

    basis of the results of randomized clinical trials. Results: We evaluated 1,735 patients

    with EGFR mutation-positive metastatic lung adenocarcinoma in Brazil in 2017. We

    estimated that, if treated with chemotherapy, only 71 of those patients would be free

    of progression after 24 months. In contrast, if all of the patients were treated with anti-

    EGFR tyrosine kinase inhibitors, the expectation was that PFS would be achieved in

    312 patients for erlotinib, 377 for gefitinib, and 388 for afatinib. Conclusion: Although

    recommended by international guidelines, anti-EGFR therapies are not available via the

    SUS, which offers only chemotherapy. This complicates the problem of lack of access

    in the SUS and promotes local discussion in the public sphere about the incorporation

    of these therapies.

  • Número de páginas: 15

  • Gabriel Lenz
  • Rodrigo Azevedo Pellegrini
  • Lana Becker Micheletto
  • Leonardo Stone Lago
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