IDEOLOGIA, PODER E RESISTÊNCIA COMO CONSTITUINTES DE UMA EPISTEMOLOGIA DA COMUNICAÇÃO CENTRADA NA ANÁLISE DO DISCURSO
Investigou-se alguns conceitoschave
da Análise do Discurso como ideologia,
poder e resistência para criticar algumas teorias
que fundamentam a comunicação como trocas
simbólicas entre sujeitos unos, soberanos e
concebidos de forma essencialista, bem como
reificados como substâncias. Explicitou-se
algumas das concepções da Análise do Discurso,
estabelecendo suas relações com a filosofia de
Foucault, bem como enfatizando a importância
de alguns de seus fundamentos epistemológicos
para a compreensão do fenômeno comunicativo.
Concluiu-se demonstrando a importância da
Análise do Discurso enquanto método capaz
de desvelar a ideologia e as relações de poder
inerentes à circulação dos discursos. Como
consequência aparece um sujeito descentrado
cuja subjetividade passa a ser construída na
relação com o outro e com as possibilidades
discursivas de um determinado contexto. Nós
não falamos a linguagem, porém somos falados
por ela.
IDEOLOGIA, PODER E RESISTÊNCIA COMO CONSTITUINTES DE UMA EPISTEMOLOGIA DA COMUNICAÇÃO CENTRADA NA ANÁLISE DO DISCURSO
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DOI: 10.22533/at.ed.9171924076
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Palavras-chave: epistemologia, comunicação, subjetividade, análise do discurso, Foucault.
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Keywords: epistemology, communication, subjectivity, discourse analysis, Foucault.
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Abstract:
We have investigated some key
concepts of Discourse Analysis as ideology,
power, and resistance to criticize some theories
that ground communication as symbolic
exchanges between subjects, sovereign and
conceived of essentialist, as well as reified
as substances. Some of the conceptions of
Discourse Analysis were explained, establishing
their relations to Foucault’s philosophy,
as well as emphasizing the importance of
some of their epistemological foundations
for the understanding of the communicative
phenomenon. It concludes by demonstrating
the importance of Discourse Analysis as a
method capable of revealing the ideology and
power relations inherent of the circulation of
discourses. Therefore, an off-centered subject
appears whose subjectivity is constructed
in relation to the other and to the discursive
possibilities of a given context. We do not speak
the language, but we are spoken by it.
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Número de páginas: 15
- EDUARDO CARDOSO BRAGA