Identidade visual e apropriação artística - o nome como marca
O trabalho Identidade visual e
apropriação artística – o nome como marca é
desenvolvido a partir de pesquisa curricular na
disciplina de Artes Visuais e História da Arte
na educação básica do Instituto de Aplicação,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro /
CAp-UERJ. Seu objetivo principal é relacionar
a formação identitária visual dos alunos
diante as influências do imaginário cultural e o
ambiente escolar cotidianos. O texto enfatiza
uma das propostas artísticas recentemente
desenvolvida em sala de aula - com base na
abordagem triangular (BARBOSA, 1991; 2006)
e nos princípios pedagógicos vigentes na
BNCC (2018) -, em que há uma apropriação
do nome próprio do aluno elaborada (com viés
estético) enquanto marca visual. A historiografia
da arte nacional estudada na disciplina, além
das referências imagéticas da cultura visual da
atualidade, dialoga com a proposta visual para
a relevância da pesquisa. A pesquisa autoral
traz a possibilidade dos alunos elaborarem
uma nova organização estética da grafia do
nome / da identidade ampliados como narrativa
imagética simbólica, isto é, os alunos voltamse
à criação de uma forma estilizada a partir
da organização geometrizada das letras do
nome próprio – reconhecida enquanto marca
identitária. Essa nova sintaxe visual do nome
próprio / a marca estabelece, invariavelmente,
relações estéticas com o repertório imagético
e as reapresentações sociais de cada aluno.
A pertinência da pesquisa na educação básica
se justifica, ainda, nas correspondências entre
o consumo desenfreado da juventude e a
proveniente formação crítico-estética balizada
também no dinamismo do espaço escolar.
Identidade visual e apropriação artística - o nome como marca
-
DOI: 10.22533/at.ed.0481909101
-
Palavras-chave: Identidade Visual. Juventude. Escola. Consumo. Ensino Artes Visuais e História da Arte.
-
Keywords: Visual identity. Youth. School. Consumption. Teaching Visual Arts and History of Art.
-
Abstract:
The work Visual identity and artistic
appropriation - the name as a brand is developed
from curricular research in the discipline of
Visual Arts and History of Art in basic education
of the Institute of Application, Rio de Janeiro
State University / CAp-UERJ. Its main objective
is to relate students’ visual identity formation to
the influences of everyday cultural imagery and
school environment. The text emphasizes one
of the artistic proposals recently developed in
Letras, Linguística e Artes: Perspectivas Críticas e Teóricas 4 Capítulo 1 2
the classroom - based on the triangular approach (BARBOSA, 1991; 2006) and the
pedagogical principles in force at BNCC (2018) - in which there is an appropriation of
the student’s own name with aesthetic bias) as a visual mark. The historiography of
the national art studied in the discipline, besides the imagery references of the current
visual culture, dialogues with the visual proposal for the relevance of the research. The
author’s research brings the possibility of the students to elaborate a new aesthetic
organization of the spelling of the name / of the enlarged identity as imaginary and
symbolic code, that is, the students turn to the creation of a stylized form from the
geometrized organization of the letters of the name recognized as an identity mark.
This new visual syntax of the proper name / brand invariably establishes aesthetic
relations with the imagery repertoire and the social representations of each student. The
relevance of the research in basic education is also justified in the correspondences
between the rampant consumption of youth and the coming critical-aesthetic formation
also marked in the dynamism of the school space.
-
Número de páginas: 15
- Christiane de Faria Pereira Arcuri