HISTORICAL OVERVIEW OF SARS-COV-2 INFECTION AND THE INFLUENCE OF ACE INHIBITORS, ARBs, IBUPROFEN AND CORTICOIDS
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em 2019 na China e, posteriormente, se disseminou para os vários continentes. A preocupação mundial é a alta transmissibilidade do vírus devido à forma de contágio ser interpessoal, por meio de aerossol nasal e oral, provenientes da tosse, fala e espirro, além de ser depositado em objetos e permanecer por horas ou dias. O objetivo foi relatar uma atualização dos dados da literatura sobre o COVID-2019 e o uso de drogas como ibuprofeno, corticosteróides e inibidores da ECA. Revisão descritiva da literatura exploratória. O sucesso no controle da disseminação depende principalmente de medidas de saúde pública, informando e impedindo a transmissão, como o isolamento de contatos. As manifestações clínicas variam de resfriado comum a pneumonia grave. Os principais sintomas são febre, tosse improdutiva e dispnéia. Os idosos, aqueles com comorbidades e imunossuprimidos estão em risco de complicações. O SARS-CoV-2 usa a enzima conversora de angiotensina (ECA) presente no endotélio, pulmões e rins para se ligar às células-alvo. Inibidores da ECA ou BRA aumentam a expressão da enzima da ECA. O ECA2 expresso nos picos superficiais do vírus pode ser amplificado pelo ibuprofeno. Os corticosteróides podem parar ou retardar a progressão das infecções, mas a imunossupressão e a hiperglicemia aumentam a mortalidade. Não é recomendado interromper os inibidores da ECA devido aos benefícios. Como tratamento sintomático, outros medicamentos anti-inflamatórios devem ser utilizados em substituição ao ibuprofeno e os pacientes em uso de corticóide para indicação não devem ter seu uso suspenso.
HISTORICAL OVERVIEW OF SARS-COV-2 INFECTION AND THE INFLUENCE OF ACE INHIBITORS, ARBs, IBUPROFEN AND CORTICOIDS
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DOI: 10.22533/at.ed.56020081218
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Palavras-chave: Infecções por Coronavirus; Ibuprofeno; Sistema Renina-Angiotensina; Angiotensina II; Corticosteroides.
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Keywords: Coronavirus infections; Ibuprofen; Renin-Angiotensin System; Angiotensin II; Corticosteroids.
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Abstract:
The SARS-CoV-2 was first identified in China and later spread to several continents. The worldwide concern is the high transmissibility of the virus due to the form of contagion being interpersonal, through nasal and oral aerossolby coughing, sneezing, or speaking, besides they can be deposited on objects and remain for hours or days. The objective is to report an update of the literature data on COVID-2019 and the use of drugs such as ibuprofen, corticosteroids, and ACE inhibitors. Descriptive exploratory literature review. Success in controlling spread depends primarily on public health measures, informing and preventing transmission, such as contact isolation. Clinical manifestations range from common cold to severe pneumonia. The main symptoms are fever, unproductive cough, and dyspnea. The elderly, those with comorbidities and immunosuppressed are at risk for complications. The SARS-CoV-2 uses the angiotensin-converting enzyme (ACE) present in endothelium, lungs, and kidneys to bind to the target cells. ACE inhibitors or ARBs increase ACE enzyme expression. ECA2 expressed on the superficial spikes of the virus can be amplified by ibuprofen. Corticosteroids can stop or slowing the progression of infections, but immunosuppression and hyperglycemia increase mortality. It is not recommended to interrupt ACE inhibitors due to the benefits. As a symptomatic treatment, other anti-inflammatory drugs should be used replacing ibuprofen and patients using corticoids for indication should not have their use suspended, but their initiation should be discouraged.
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Número de páginas: 20
- Raul Ferreira de Souza Machado
- Géssica Silva Cazagrande
- Flávia Pina Siqueira Campos de Oliveira
- Jenifer Rocha Balbino
- Marianna Ramalho de Sousa
- Tarcila Silveira de Paula Fonseca
- Silvério Afonso Coelho Velano
- Lívia Soares Viana
- Júlia Alonso Lago Silva
- Ivana Picone Borges de Aragão
- Caio Teixeira dos Santos