História da Educação: Memórias e Sensibilidades Docentes, suas Práticas e Representações
O objetivo deste artigo é destacar a importância da educação dos
sentidos na educação patrimonial visando à preservação da memória, como
condição indispensável à construção da identidade. Por ser esta uma pesquisa
qualitativa, elencamos algumas operações metodológicas: escolha dos sujeitos e
entrevistas, Ao acompanhar os alunos estagiários, do curso de História da
Universidade Federal do Espírito Santo – CE/UFES, minha constatação é de que
questões que inquietam os alunos em formação inicial, também, são pertinentes
ao professor já formado. Dentre elas, destaco o trabalho com o patrimônio. Nota-se
uma preocupação, por parte, dos professores, de trabalhar a educação que venha
superar a visão de patrimônio “pedra e cal”, isto é, bens que não fossem
representativos de uma determinada época ou que não fossem compreendidos
como fato histórico relevante, deixaram de ser preservados ou foram relegados ao
esquecimento. Indo de encontro a essa concepção, a educação patrimonial em
diálogo com a educação dos sentidos busca estimular a percepção visual, auditiva,
entre outras, com o objetivo de potencializar a leitura do patrimônio cultural. Todo
esse processo faz parte da descoberta, da criação de significados, essencial para a
análise e interpretação que será construída. Diante do exposto, partimos do
pressuposto de que as mudanças em relação à concepção de patrimônio
perpassam a educação e a formação dos professores. Nosso objetivo foi buscar
nas memórias e na sensibilidade desses professores, suas práticas e
representações em relação à educação patrimonial.
História da Educação: Memórias e Sensibilidades Docentes, suas Práticas e Representações
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DOI: Atena
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Palavras-chave: patrimônio; memórias; formação docente.
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Keywords: Atena
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Abstract:
ATENA
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Número de páginas: 15
- José A. Muñoz Hernandez