HIPERTENSÃO ARTERIAL E A TERAPIA MEDICAMENTOSA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE UM PROJETO DE ENSINO
A Hipertensão Arterial (HA) é uma patologia circulatória que está associada a alterações no metabolismo, elevando o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Seu tratamento pode incluir fármacos das classes dos diuréticos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores dos receptores de angiotensina II; e métodos não farmacológicos como mudança nos hábitos de vida, a citar: dieta equilibrada, prática de atividades físicas e abandono do tabagismo. O objetivo deste capítulo é abordar diferentes opções terapêuticas para HA, com foco na qualidade de vida dos pacientes. Este material é produto de um projeto de ensino, desenvolvido no Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina, em 2020. O tratamento da HA visa, preferencialmente, a proteção cardiovascular com o foco na redução da pressão arterial, alcançando valores menores que 140/90 mmHg, mas não inferiores a 120/70 mmHg. O sucesso do tratamento depende de vários fatores, dentre eles, do uso racional dos fármacos pelos usuários, o qual implica na utilização apenas o que lhe foi prescrito, na dose e horários indicados. Sendo também fundamental a orientação do profissional da saúde perante a prescrição, armazenamento, ingestão e descarte dos medicamentos. Outra opção terapêutica complementar no tratamento da HA e muito utilizada por idosos, mas que merece atenção, são os fitoterápicos e plantas medicinais. Esse método deve ser avaliado pelo profissional de saúde, pois ao mesmo tempo que causa hipotensão, as plantas medicinais podem causar toxicidade, devendo ser usados com cautela. Portanto, o reconhecimento da patologia e de suas opções terapêuticas é crucial na manutenção da qualidade de vida do paciente com HA, sendo assim os profissionais de saúde devem atentar-se a educação continuada, com olhar clínico sobre o paciente e suas vulnerabilidades, evitando complicações indesejadas e incentivando uma rotina saudável aos pacientes.
HIPERTENSÃO ARTERIAL E A TERAPIA MEDICAMENTOSA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE UM PROJETO DE ENSINO
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DOI: 10.22533/at.ed.65422290620
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Palavras-chave: Hipertensão arterial; Farmacoterapia; Uso racional de medicamentos; Fitoterapia.
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Keywords: Arterial hypertension; Pharmacotherapy; Rational use of medicines; Phytotherapy.
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Abstract:
Arterial Hypertension (AH) is a circulatory pathology that is associated with changes in metabolism, increasing the risk for the development of cardiovascular diseases. Its treatment may include drugs from the classes of diuretics, beta-blockers, calcium channel blockers, angiotensin-converting enzyme inhibitors and angiotensin II receptor blockers; and non-pharmacological methods such as changes in lifestile, for instance: healthy diet, physical activity and smoking cessation. The objective of this chapter is to address different therapeutic options for AH, focusing on quality of life of patients. This paper is the product of a teaching project, developed at the Nursing Department of the University of the State of Santa Catarina, in 2020. The treatment of AH aimed, preferably, at cardiovascular protection with a focus on reducing blood pressure, reaching values lower than 140/90 mmHg, but not less than 120/70 mmHg. The success of the treatment depends on several factors, among them, the rational use of drugs by users, which implies using only what was prescribed, in the recommended dose and time. It is also essential to follow the health professional recommendations about prescription, storage, ingestion and disposal of medicines. Another complementary therapeutic option in the treatment of AH and widely used by the elderly, but which deserves attention, are herbal medicines and medicinal plants. This method must be evaluated by the health professional, because at the same time that it causes hypotension, medicinal plants can cause toxicity, and must be used with caution. Therefore, the recognition of the pathology and its therapeutic options is crucial in maintaining the quality of life of patients with AH, so health professionals should pay attention to continuing education, with a clinical look at the patient and their vulnerabilities, avoiding complications. unwanted and encouraging a healthy routine to the patients.
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Número de páginas: 18
- Eduarda Bernadete Tochetto
- Débora Surdi
- Júlia Citadela
- Laura Milena Motter
- Ilo Odilon Villa Dias
- Leila Zanatta