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capa do ebook HÁ EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA?

HÁ EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA?

As políticas públicas de saúde

brasileiras foram marcadas pela exclusão

social, especialmente a saúde bucal. Apesar da

criação do Sistema Único de Saúde no Brasil,

em 1988, e regulamentado pelas Leis Orgânicas

da Saúde, apenas em dezembro de 2000, o

Ministério da Saúde incluiu a saúde bucal de

forma estruturada no sistema, através das

Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde

da Família. Em 2004, houve a publicação da

Política Nacional de Saúde Bucal. Em 2010,

foram criadas as Redes de Atenção à Saúde

exercendo assim um sistema poliárquico dos

níveis de complexidade de atenção. No entanto,

a atenção primária não se torna apenas um nível

de atenção, mas o centro integrador dessas

redes e a porta de entrada principal do sistema.

O objetivo do estudo foi distribuir espacialmente

as unidades de saúde com serviço odontológico

público do município de Ponta Grossa/PR, Brasil.

Para isso, a base cartográfica do perímetro

urbano dos limites dos bairros foi retirada do

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano

de Ponta Grossa. Para o georreferenciamento

foi utilizado o programa QGIS versão 2.18. O

município conta, em 2018, com 49 unidades de

saúde na zona urbana, sendo 36 com presença

de Equipes de Saúde Bucal. A distribuição

espacial demonstrou distribuição homogênea,

sem presença de serviço odontológico público

no bairro ‘Centro’ e presente em áreas mais

isoladas, mesmo com menor contingente

populacional. O município apresentou

distribuição espacial das unidades de saúde

atendendo o princípio da equidade. Devido à

facilidade no uso do georreferenciamento e sua

vasta aplicabilidade, como análise situacional,

planejamento na oferta de serviços e orientação

da população, o mapeamento dos serviços de

saúde é incentivado em outros municípios como

estratégia de promover o acesso equitativo dos

seus serviços de saúde.

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HÁ EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA?

  • DOI: 10.22533/at.ed.68919100721

  • Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde. Serviços de saúde. Mapeamento geográfico. Saúde Bucal

  • Keywords: Primary Health Care. Health Services. Geographic Mapping. Oral Health.

  • Abstract:

    The Brazilian public health policies were marked by social exclusion,

    especially oral health. Despite the creation of the Brazilian Unified Health System in 1988,

    and regulated by the Organic Health Law, only in December 2000, the Ministry of Health

    included oral health in a structured form in the system, through the Oral Health Teams

    in the Family Health Strategy. In 2004, the National Oral Health Policy was published.

    In 2010, Health Care Networks were created, thus exercising a polyarchic system of the

    levels of attention complexity. However, primary care does not become just a level of

    attention, but the integrative center of these networks and the system’s main gateway.

    The purpose of the study was to spatially distribute health units with public dental

    services in the city of Ponta Grossa / PR, Brazil. Therefore, the cartographic base of

    the urban perimeter of the neighborhood boundaries was taken from the Research and

    Urban Planning Institute of Ponta Grossa. For the georeferencing, the QGIS program

    version 2.18 was used. The municipality counts, in 2018, 49 health units in the urban

    zone, 36 of which are attended by Oral Health Teams. The spatial distribution showed

    a homogeneous distribution, with no public dental service in the ‘Centro’ neighborhood

    and present in more isolated areas, even with a smaller population contingent. The

    municipality presented a spatial distribution of the health units complying with the

    principle of equity. Due to the easy use of georeferencing and its wide applicability, such

    as situational analysis, planning service offers and population orientation, mapping of

    health services is encouraged in other municipalities as a strategy to promote equitable

    access to their health services.

  • Número de páginas: 15

  • Amanda Luiza Marconcini
  • Roberta Lamoglia
  • Carolina Matteussi Lino
  • Cristina Berger Fadel
  • Manoelito Ferreira Silva Junior
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