Este artigo explora a revista Lampião da Esquina e seu papel como uma técnica em uso na história LGBTQIAP+ brasileira, durante o período da ditadura civil-militar (1978-1981). A publicação funcionou como um espaço de resistência, abordando temas censurados e marginalizados, como gênero e sexualidade, utilizando uma linguagem crítica e provocativa para enfrentar a repressão política e social da época. Além de resgatar memórias e vivências LGBTQIAP+, Lampião da Esquina contribuiu para a formação de uma identidade coletiva, promovendo uma reflexão sobre os direitos e a inclusão dessa comunidade em contextos ainda marcados por preconceitos. Mesmo com os avanços, muitos desafios permanecem no reconhecimento e valorização das experiências LGBTQIAP+, tornando o resgate histórico uma ferramenta essencial para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.