GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA E SUA GUERRA DE BOTÕES
Neste texto, propomos problematizar, através do filme A Guerra dos Botões e das narrativas dos praticantespensantes da educação, possibilidades de explorar os dispositivos instalados nos espaços escolares com o intuito de pensar o conceito de diferença apresentado por Gilles Deleuze (1988). As narrativas em questão foram produzidas em uma das sessões do Cineclube (Re)Existência, onde foi exibido o filme A Guerra dos Botões. Em diversos momentos o filme apresenta cenas onde os diálogos entre garotos manifestam um discurso dominante e hegemônico que desmerece e subjuga a participação de uma garota em seu bando, por esta ser do gênero feminino. Percebemos que, embora o filme tratasse a todo instante desta temática, não foi constatada em nenhuma narrativa dos praticantespensantes, o papel da menina, da mulher, muito menos as condições que possibilitaram essa inferiorização. Será isso ainda normal no cotidiano escolar dos dias atuais? Por que situações como esta são difíceis de lidar? É desconfortante pensar de outra maneira o papel feminino na sociedade? Essas foram nossas inquietações que movimentaram este texto.
GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA E SUA GUERRA DE BOTÕES
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DOI: 10.22533/at.ed.9792027107
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Palavras-chave: diferença, gênero, currículo, cinema, escola.
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Keywords: difference, gender, curriculum, cinema, school.
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Abstract:
In this text, we propose to problematize, through the film The War of the Buttons and the narratives of practitioners/thinking about education, possibilities of exploring the devices installed in school spaces in order to think about the concept of difference presented by Gilles Deleuze (1988). The narratives in question were produced in one of the Cineclube (Re) Existência sessions, where the film The War of the Buttons was shown. At different moments, the film presents scenes where the dialogues between boys manifest a dominant and hegemonic discourse that belittles and subdues the participation of a girl in his band, because she is female. We noticed that, although the film dealt with this theme at all times, the role of the girl, the woman, much less the conditions that made this inferiorization possible, was not found in any narrative of the practitioners/thinking. Is this still “normal” in today's school routine? Why are situations like this difficult to deal with? Is it uncomfortable to think of the female role in society differently? These were our concerns that moved this text.
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Número de páginas: 15
- KÁSSIA AUXILIADORA FILIAGI GREGORY
- MARITZA MACIEL CASTRILLON MALDONADO
- WALLACE SANTOS VIEIRA
