FREQUÊNCIA E FORMA DE USO DO MEL DE ABELHAS NO SERTÃO CENTRAL DE PERNAMBUCO
Mesmo o Brasil sendo um dos maiores produtores de mel mundial, o consumo nacional de mel ainda é muito baixo. Um dos possíveis motivos é a baixa frequência de consumo e o fato de muitos consumidores utilizarem o mel apenas como remédio. O objetivo do estudo foi avaliar a frequência e a forma de uso do mel. Para avaliar os parâmetros almejados foi aplicado um questionário com 400 pessoas em quatro cidades do Sertão Central de Pernambuco por meio de entrevista direta com questões fechadas para identificar a frequência e as formas de uso do mel pelas pessoas. O estudo foi realizado entre os meses de janeiro e junho de 2016. Os resultados da pesquisa mostraram que a maioria das pessoas consome mel eventualmente, representando 64,5% do universo avaliado, que 22,3% nunca consomem e apenas 5,0% consome mel diariamente. Já os que usam o mel como alimento representou apenas 5,3%, sendo que 46,8% faz uso do mel como remédio e 43,0% consideram que o mel seja tanto remédio como alimento. O perfil observado sugere um baixo consumo per capta, carecendo de políticas de incentivo ao consumo do mel.
FREQUÊNCIA E FORMA DE USO DO MEL DE ABELHAS NO SERTÃO CENTRAL DE PERNAMBUCO
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DOI: 10.22533/at.ed.91721100823
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Palavras-chave: apicultura, Arranjo Produtivo Local, mercado, semiárido
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Keywords: beekeeping, Local Productive Arrangement, market, semiarid
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Abstract:
Even though Brazil is one of the largest honey producers in the world, domestic honey consumption is still very low. One possible reason is the low frequency of consumption and the fact that many consumers use honey only as a remedy. The objective of the study was to evaluate the frequency and the type use of honey. In order to evaluate the desired parameters, a questionnaire with 400 people was applied in four cities of the Central Sertao region of Pernambuco State through a direct interview with closed questions to identify the frequency and the forms of use of the honey by the people. The study was conducted between January and June 2016. The results of the survey showed that most people consumed honey eventually, accounting for 64.5% of the universe evaluated, 22.3% never consume and only 5.0% consumes honey daily. Those who use honey as food represented only 5.3%, with 46.8% making use of honey as a medicine and 43.0% considering that honey is both medicine and food. The observed profile suggests a low per capita consumption, lacking policies to encourage the consumption of honey.
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Número de páginas: 9
- José Almir Ferreira Gomes
- Edmilson Gomes da Silva
- Rodrigo da Silva Lima
- Francisco Dirceu Duarte Arraes
- Almir Ferreira da Silva
- Rafael Santos de Aquino