FREQUÊNCIA E COMPORTAMENTO PARA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS
Objetivo: analisar a prática de automedicação em idosos ativos frequentadores de centros de referência da assistência social em Picos-PI. Método: pesquisa exploratória, descritiva, quantitativa, realizada entre de abril de 2016 a janeiro de 2017 com 74 idosos. A coleta de dados ocorreu no período de outubro a novembro de 2016 em encontros semanais por meio de um formulário. Os dados foram organizados em tabelas e analisados pela estatística descritiva. Resultados: 29 (85,3%) eram do sexo feminino, com idade entre 60-65 anos 43 (58,1%), 40 (54,1%) analfabeta, da religião católica 50 (67,6%), residindo com a família 66 (89,1%) e renda familiar 59 (79,7%) entre um e dois salários mínimos. Em relação ao uso de medicamentos 66 idosos (89,2%) relatam fazer uso de forma contínua, e 57 (77,0%) não foram prescritos por um profissional de saúde. Constatou-se que 57 (77,0%) praticam a automedicação, e destes, 55 (96,5%) de uma a duas vezes por semana. Os sintomas mais comuns para automedicação foram: cefaleia 38 (66,7%) e dor 18 (31,6%). A classe terapêutica mais relatada foi a dos analgésicos e antitérmicos 32 (56,2%) e as formas farmacêuticas são os comprimidos 35 (61,4%). Em resposta aos motivos que levaram a automedicação a que mais pontuou foi influência de terceiros 42 (73,7%). Verificou-se a influência de propagandas para a escolha do comportamento de automedicação em 43 (58,1%) idosos. Conclusão: a frequência de automedicação em idosos é elevada e pode ter sua influência baseada em aspectos culturais e de acesso aos serviços de saúde.
FREQUÊNCIA E COMPORTAMENTO PARA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS
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DOI: 10.22533/at.ed.80919231227
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Palavras-chave: Envelhecimento; Automedicação; Saúde do idoso.
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Keywords: Aging; Self-medication; Health of the elderly.
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Abstract:
Objective: To analyze the practice of self-medication in active elderly people attending referral centers in Picos-PI. Method: exploratory, descriptive, quantitative research, conducted from April 2016 to January 2017 with 74 elderly. Data collection took place from October to November 2016 in weekly meetings using a form. Data were organized in tables and analyzed by descriptive statistics. Results: 29 (85.3%) were female, aged 60-65 years 43 (58.1%), 40 (54.1%) illiterate, Catholic 50 (67.6%), residing with the family 66 (89.1%) and family income 59 (79.7%) between one and two minimum wages. Regarding medication use, 66 elderly (89.2%) reported continuous use, and 57 (77.0%) were not prescribed by a health professional. It was found that 57 (77.0%) practice self-medication, and of these, 55 (96.5%) once or twice a week. The most common symptoms for self-medication were headache 38 (66.7%) and pain 18 (31.6%). The most reported therapeutic class was analgesics and antipyretics 32 (56.2%) and the dosage forms were tablets 35 (61.4%). In response to the reasons that led to self-medication that scored the most was the influence of third parties 42 (73.7%). The influence of advertisements for the choice of self-medication behavior was verified in 43 (58.1%) elderly. Conclusion: The frequency of self-medication in the elderly is high and may have its influence based on cultural aspects and access to health services.
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Número de páginas: 15
- Claudia Regina Pereira
- Francisca Tereza de Galiza
- Claudia Daniella Avelino Vasconcelos Benício
- Francisco Gilberto Fernandes Pereira