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capa do ebook Fraturas de Antebraço no Adulto e na Criança: Uma breve comparação

Fraturas de Antebraço no Adulto e na Criança: Uma breve comparação

RESUMO: O antebraço é de suma importância na função do membro superior sendo uma estrutura que possui dois ossos com dupla articulação que fornecem ao membro superior movimento de pronossupinação. Os mecanismos mais comuns para fratura de antebraço são os traumas diretos que geralmente advém de acidentes automobilísticos, os quais produzem fraturas isoladas principalmente da ulna. O objetivo é elucidar as distinções anatomofisiológicas entre o osso das duas faixas etárias, com o intuito de compreender a melhor resolução de fraturas para cada grupo. O trabalho consiste em uma revisão de literatura de 12 artigos científicos, nas línguas portuguesa e inglesa, pesquisados através das palavras chaves no site da Scielo, Google Acadêmico e Pubmed e 2 livros de Ortopedia e Traumatologia. A maior porosidade do osso infantil impede a propagação de fraturas. Sendo assim, em fraturas não desviadas, nas crianças, deve-se buscar diminuir as formas deformantes através da imobilização. Nas fraturas desviadas também denominadas como “galho verde”, verifica-se uma deformidade angular estética sem imagem do traço da fratura na radiografia, onde será realizada a redução, sob sedação, nas fraturas com desvios maiores que 20º em crianças acima de 4 anos. Caso o tratamento conservador não permita a estabilização adequada da fratura, objetiva-se considerar a redução cruenta com fixação por meio de fios intramedulares, hastes flexíveis, placa e parafusos. Nos adultos, a melhor conduta a ser realizada é a redução cirúrgica, mesmo com desvios de pequena dimensão. De acordo com o observado na literatura é possível notar uma adequação dos tratamentos às diferentes apresentações anatomofisiológicas entre as crianças e adultos, dentre elas, a camada periosteal mais espessa e a capacidade de remodelação aumentada no primeiro grupo etário, com isso, pode-se perceber que fraturas com maior angulação e desvios apresentam melhor prognóstico no tratamento conservador em crianças do que em adultos.
 

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Fraturas de Antebraço no Adulto e na Criança: Uma breve comparação

  • DOI: 10.22533/at.ed.56621040813

  • Palavras-chave: Módulo de elasticidade; Fratura;Criança

  • Keywords: Elasticity module; Fracture; Child

  • Abstract:

    ABSTRACT: The forearm is of paramount importance in the function of the upper limb, being a structure that has two bones with double articulation that provide the upper limb with pronation supination movement. The most common mechanisms for forearm fractures are the direct traumas that usually result from automobile accidents, which produce isolated fractures mainly of the ulna. The objective is to elucidate the anatomophysiological distinctions between the bone of the two age groups, in order to understand the best fracture resolution for each group. The work consists of a literature review of 12 scientific articles, in Portuguese and English, searched using the keywords on the Scielo website, Google Scholar and Pubmed and 2 books on Orthopedics and Traumatology. The greater porosity of infantile bone prevents the spread of fractures. Therefore, in non-deviated fractures, children should seek to reduce the deforming forms through immobilization. In deviated fractures also called “green branch”, there is an aesthetic angular deformity without an image of the fracture line on the radiograph, where the reduction will be performed, under sedation, in fractures with deviations greater than 20º in children over 4 years old. If conservative treatment does not allow adequate fracture stabilization, the objective is to consider bloody reduction with fixation by means of intramedullary wires, flexible nails, plate and screws. In adults, the best approach to perform is surgical reduction, even with small deviations. According to what is observed in the literature, it is possible to notice an adequacy of treatments to the different anatomophysiological presentations among children and adults, among them, the thicker periosteal layer and the increased remodeling capacity in the first age group. that fractures with greater angulation and deviations have a better prognosis in conservative treatment in children than in adults.

  • Número de páginas: 5

  • Thayanara maria Honorato Muniz
  • Karina Seabra de Oliveira
  • Elizabeth de Alvarenga Borges da Fonseca
  • Ana Carolina Lima Delmondes
  • Melque Emidio de Abrantes Gomes
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