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Frankenstein: o monstro verde do cinema e sua origem literária

Este artigo reflete sobre a transcodificação semiótica do Monstro de Frankenstein, de Mary Shelley, para as telas de cinema, após mais de um século de publicação do romance no Reino Unido. Além da literatura anglófona, as análises incluem a adaptação cinematográfica produzida pela Universal Studios, dirigida por James Whale em 1931, e outras representações inspiradas nas imagens do monstro, tanto no cinema quanto na literatura. Para relembrar a criatura apresentada ao público pela literatura de ficção científica do século XIX, o artigo pretende estabelecer um diálogo com a sua representação cinematográfica. O objetivo é estudar os contextos em que essas adaptações foram inseridas, os processos de criação e representação dos monstros, a recepção pública e o impacto nas sociedades de diferentes épocas. Esta exploração ajuda a compreender como a criatura de Shelley se distanciou significativamente de sua complexidade inicial e nuances psicológicas ao longo dos anos, evoluindo principalmente para um símbolo caricaturado de terror e medo. Esta transformação pouco se assemelha ao personagem imaginado pela jovem escritora no século XIX, mesmo com a tentativa de reviver esta criatura literária em 1994 pelo cineasta Kenneth Branagh, pela Tristar Pictures, a mudança fundamental na sua representação permanece evidente.
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Frankenstein: o monstro verde do cinema e sua origem literária

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.3872404076

  • Palavras-chave: Cinema, Literatura, Frankenstein, Monstro, Transcodificação Semiótica.

  • Keywords: Cinema, Literature, Frankenstein, Monster, Semiotic Transcoding.

  • Abstract: This article reflects on the semiotic transcoding of Mary Shelley's Frankenstein's Monster onto cinema screens after more than a century of the novel's publication in the United Kingdom. In addition to Anglophone literature, the analyses include the film adaptation produced by Universal Studios, directed by James Whale in 1931, and other representations inspired by the monster’s images, both in cinema and literature. To recall the creature introduced to the public by 19th-century science fiction literature, the article aims to establish a dialogue with its cinematic representation. The goal is to study the contexts in which these adaptations were embedded, the processes of creating and portraying the monsters, public reception, and the impact on societies across different eras. This exploration helps understand how Shelley's creature has significantly distanced itself from its initial complexity and psychological nuances over the years, evolving primarily into a caricatured symbol of terror and fear. This transformation bears little resemblance to the character envisioned by the young writer in the 19th century. Despite an attempt to revive this literary creature in 1994 by filmmaker Kenneth Branagh, by Tristar Pictures, the fundamental shift in its portrayal remains evident.

  • CARLA CRISTINE P M PINHEIRO
  • Renata Duarte Nascimento
  • Douglas Lemos Monteiro dos Santos
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