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capa do ebook FORMIGAS COMO VETOR DE PROPAGAÇÃO BACTERIANA NO CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA – SP

FORMIGAS COMO VETOR DE PROPAGAÇÃO BACTERIANA NO CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA – SP

Infecções hospitalares constituem

uma problemática em hospitais mundialmente.

Elas elevam índices de morbidade e mortalidade

e geram custos adicionais consequentes da

hospitalização prolongada e do seu tratamento

complexo. A sua disseminação pode ser

executada por formigas, as quais atuam como

vetores mecânicos de agentes infecciosos

nosocomiais, dada a sua capacidade de

ocupar esses ambientes e de se deslocar

transportando microrganismos patogênicos,

constituindo perigo potencial à saúde

pública. Este trabalho visou isolar, identificar,

analisar e submeter ao antibiograma possíveis

patógenos transportados por formigas em

setores do Conjunto Hospitalar de Sorocaba

(CHS), comparando-os aos microrganismos

isolados nos locais de coleta, a fim de gerar

dados que subsidiem prevenção e controle

desses vetores. As formigas foram coletadas em

diversos setores do CHS de forma asséptica,

incubadas no laboratório de microbiologia da FCMS e bactérias carreadas foram isoladas. Os locais de coleta foram verificados

quanto a sua contaminação. As bactérias isoladas foram identificadas e o nível de

contaminação dos insetos e do ambiente foi comparado, avaliando o potencial das

formigas em atuar como vetores de agentes infecciosos nosocomiais. Os dados

obtidos foram comparados com estudo prévio do mesmo local, “Formigas como Vetor

de Propagação Bacteriana no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, SP” por Peçanha

(2000). Houve predomínio de bactérias Gram positivas (58,72%) isoladas das formigas,

principalmente Staphylococcus coagulase negativa. Os antibiogramas revelaram

elevado perfil de resistência às drogas testadas, confirmado pela presença de cepas

MRSA (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus) e VRE (Vancomycin-resistenceEnterococcus). Concluiu-se que as formigas atuam como vetores mecânicos de

bactérias no ambiente intra-hospitalar.

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FORMIGAS COMO VETOR DE PROPAGAÇÃO BACTERIANA NO CONJUNTO HOSPITALAR DE SOROCABA – SP

  • DOI: 10.22533/at.ed.14619200610

  • Palavras-chave: formigas, vetores de doenças, infecção hospitalar, testes de sensibilidade microbiana, resistência microbiana a medicamentos.

  • Keywords: ants, disease vectors, cross infection, microbial sensitivity tests, microbial drug resistance.

  • Abstract:

    Hospital infections are a problem in hospitals worldwide. They raise

    morbidity and mortality rates and generate additional costs resulting from prolonged

    hospitalization and its complex treatment. Its dissemination can be run by ants, which

    act as mechanical vectors of nosocomial infectious agents, given their ability to occupy

    these environments and to move carrying pathogenic microorganisms, constituting a

    potential danger to public health. This work aimed to isolate, identify, analyze and submit

    to the antibiogram some possible pathogens carried by ants in Sorocaba Hospital

    Complex (CHS) sectors, comparing them to the isolated microorganisms in the collection

    sites, in order to generate data that support the prevention and control of these vectors.

    The ants were collected in several sectors of the CHS aseptically, incubated in the

    FCMS microbiology laboratory and the carried bacteria isolated. The collection sites

    were inspected for contamination. The isolated bacteria were identified and the insect

    and environment contamination level was compared, evaluating the potential of ants to

    act as vectors of nosocomial infectious agents. The data obtained were compared with

    previous study of the same site, “Ants as Vector of Bacterial Propagation in Hospital

    Set of Sorocaba, SP” by Peçanha (2000). There was a predominance of Gram positive

    bacteria (58.72%) isolated from ants, mainly coagulase negative Staphylococcus.

    The antibiograms revealed a high resistance profile to the drugs tested, confirmed

    by the presence of MRSA (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus) and VRE

    (Vancomycin-resistance-Enterococcus) strains. It was conclud

  • Número de páginas: 15

  • Patrícia Junqueira Maia Soares
  • Marcela Pellegrini Peçanha
  • Amantina Aparecida Costa
  • Ângela Maria Carrocci
  • Neil Ferreira Novo
  • Ana Eugênia de Carvalho Campos
  • Clarice Queico Fujimura Leite
  • Pedro Luís Escher Escobosa Parron
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