Com o advento das novas tecnologias de Informação e Comunicação na área educacional percebe-se a necessidade de discutir as relações existentes na formação docente para a cibercultura. Assim, esse artigo objetiva problematizar os principais desafios apontados pelos professores do IFSC - Câmpus São Miguel do Oeste (SMO) ao ministrar aulas não presenciais (ANP), e identificar as principais competências necessárias para atuar na cibercultura. A metodologia utilizada para desenvolver este estudo tem como base a pesquisa bibliográfica e a observação do espaço laboral. Como resultados da referida investigação destacamos os seguintes desafios: 1) dificuldade encontrada em ministrar aulas ao novo perfil discente que se cria em tempos pós-modernos. 2) a forma como é pensada a educação, a construção do conhecimento e o processo de ensino e aprendizado para o século XXI; 3) a falta de tempo e local adequado para a organização das atividades durante o ensino remoto; 4) a formação docente para o uso das tecnologias. Já, no que se refere às competências para atuar na cibercultura foram identificadas quatro grandes competências que devem ser desenvolvidas nas formações docentes. São elas: mediação pedagógica, fluência digital, prática pedagógica e planejamento. Nestes termos, concluímos que ainda temos grandes desafios para que educação e tecnologia construam uma boa parceria.