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capa do ebook FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO: DA POLÍTICA MUNICIPAL À CENTRALIDADE DO ESTADO NOVO

FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO: DA POLÍTICA MUNICIPAL À CENTRALIDADE DO ESTADO NOVO

O artigo busca resgatar a formação nacional brasileira, apontar as características do povo brasileiro e a sua exclusão dos meios políticos e das tomadas de decisões. O povo brasileiro era negligenciado por uma elite rural, que não só gozava de prestígio financeiro, mas controlava a política local, fazendo dos meios públicos, a expressão de seus interesses pessoais. Sua hegemonia se perpetua até o golpe do Estado Novo em 1930, colocando uma nova agenda nacional, que com a centralidade de seu governo, chamou para si a responsabilidade de modernizar o país. O objetivo deste artigo é mostrar que a população brasileira, desde seu inicio, não teve sua parcela de participação na política: sua exclusão levou a uma confusão entre o público e privado. A política se torna excludente e exclusiva, somente com o autoritarismo do Estado Novo, a população desfruta de sua parcela de democracia social, entretanto, ainda sem uma participação ativa e direta na política, ficando nas mãos de um governo personalista e autoritário.  

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FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO: DA POLÍTICA MUNICIPAL À CENTRALIDADE DO ESTADO NOVO

  • DOI: 10.22533/at.ed.99922120811

  • Palavras-chave: Clientelismo; Povo-massa; Centralidade; Formação; Coronelismo

  • Keywords: Patronage; Mass-people; Centrality; Formation; Coronelism

  • Abstract:

    The article seeks to retrieve the brazilian national formation, pointing out the características of its people and their exclusion from the political sphere and decision making. Brazilian people were negleted by a rural elite, that not only enjoyed financial power, but also had control of local politics, expressing their own interests through public means. Its hegemony was maintained until the Estado Novo strike in 1930, wich shaped a new national agenda, where the government had to develop the country in order to keep it’s unity. The objective of this article is to show that brazilian population had, since its origins, no real play in politics: its exclusion resulted in a misunderstanding between public and private domains. Politics became exclusive, prevailing Esdado Novo’s authoritarianism, where people have some limited social democracy, but it still can’t be considered an active and direct politic participation, for it was dominated by a personalistic and corrupt government.

  • Número de páginas: 12

  • João Sena Zanon Gomes
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