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FILIAÇÕES ETNICO-POLITICAS NO CONGO-KINSASHA (1960) E RELAÇÕES COM OS EUA

Este texto trata do olhar dos Estados Unidos sobre a formação do estado do Congo –
República Democrática do Congo no período de 1960 e 1961 (crise do Congo), a partir
dos principais movimentos pela independência, a MNC (Movimento Nacional
Congolês) e a ABAKO (Aliance des bacongo). A presença dos Estados Unidos neste
país intensificou as manifestações culturais e étnicas e qualificou a formação do Estado,
a partir dessas categorias e sua proximidade com o a ideologia colonial e a cultura
hegemônica ocidental. Em 1960 os Estados Unidos percebem que os partidos se
direcionavam para a autodeterminação étnicas. Portanto, sem amadurecimento da
estrutura política partidária nos moldes iluministas. A ABAKO representava os
Bakongo, tinha sua sede em Kinshasa – antiga Leopoldville, onde eram maioria. E o
MNC era visto pela própria Organização da União Africana como aquele que tinha uma
“personalidade africana”, por seu vínculo com o pan-africanismo de Nkrumah. A
categoria étnica será elemento fundamental nas alianças partidárias, tanto na RDC,
como nos países vizinhos, e também será utilizada como forma convencimento a
filiações. A politização dessa realidade estava permeada de buscas pela garantia de
apoio monetário e o intercâmbio diplomático fosse no primeiro 1º mundo, fosse no 2º.
O esforço aparente dos EUA seria relevar um movimento estadista ou nas palavras deles

1 Mestrando em ciências econômicas na Universidade Federal da Bahia, UFBA, Graduado em Relações
Internacionais e Humanidades pela universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira
UNILAB.
Cidade de Salvador, Bahia , Brasil
Data; 09 de Junho de 2023
Currículo Lattes; https://lattes.cnpq.br/0700976658414984

adequada a “ideologia ocidental”. Na verdade, um processo de amadurecimento
ideológico seria o grande concorrente às vésperas das primeiras eleições, que colocava
um ou outro líder político em maior vantagem nessa relação diplomática. Essa
abordagem apresenta a relevância cultural étnica despertado nas relações diplomática
dos estados unidos com a RDC.

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FILIAÇÕES ETNICO-POLITICAS NO CONGO-KINSASHA (1960) E RELAÇÕES COM OS EUA

  • DOI: 10.22533/at.ed.16623150817

  • Palavras-chave: EUA. Bakongo. Política. República Democrática do Congo.

  • Keywords: USA. Bakongo. Policy. Democratic Republic of Congo.

  • Abstract:

    This text deals with the view of the United States on the formation of the state of Congo
    - Democratic Republic of Congo in the period of 1960 and 1961 (Congo crisis), from
    the main movements for independence, the MNC (Congolian National Movement) and
    the ABAKO (Aliance des bacongo). The presence of the United States in this country
    intensified cultural and ethnic manifestations and qualified the formation of the State,
    based on these categories and its proximity to colonial ideology and Western hegemonic
    culture. In the 1960s the United States realized that parties were moving towards ethnic
    self-determination. Therefore, without maturation of the political party structure along
    the lines of the Enlightenment. ABAKO represented the Bakongo, had its headquarters
    in Kinshasa – former Leopoldville, where they were the majority. And the MNC was
    seen by the Organization of the African Union itself as having an “African personality”,
    due to its link with Nkrumah's pan-Africanism. The ethnic category will be a
    fundamental element in party alliances, both in the DRC and in neighboring countries,
    and will also be used as a form of convention of affiliations. The politicization of this
    reality was permeated with searches for the guarantee of electrical support and
    diplomatic exchange whether in the first 1st world or in the 2nd. The US's apparent
    effort would be to lead a statist movement or in their appropriate words “Western
    ideology”. In fact, a process of ideological maturation would be the great competitor on
    the eve of the first elections, which placed one or another political leader at a greater
    advantage in this diplomatic relationship. This approach presents the strong tribal
    culture awakened in the United States' diplomatic relations with the DRC.

  • Jenito Abreu João Faustino
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