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capa do ebook FAZER ESCOLA NA PANDEMIA: PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO DE DOCENTES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FAZER ESCOLA NA PANDEMIA: PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO DE DOCENTES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Este trabalho pretende apresentar e socializar alguns resultados preliminares de uma pesquisa realizada na segunda metade de 2020 pelo Grupo “Alfabetização, Linguagem e Letramento: Saberes docentes em diálogo”, sediado no Instituto de Educação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A pesquisa objetivou conhecer as condições de trabalho de docentes atuantes em 19 municípios do Estado do Rio de Janeiro e a situação de cada um deles, em relação às práticas de alfabetização e ao aproveitamento e à aprendizagem dos/das alunos/as durante os primeiros meses do isolamento social decorrente da rápida disseminação da COVID-19 no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro. A partir de um questionário online, encaminhado eletronicamente a professores e professoras que lecionavam no primeiro ano do Ensino Fundamental, em escolas públicas e privadas, pretendemos conhecer as estratégias elaboradas; as diversas percepções desses e dessas docentes, em relação ao que para muitos/as representou uma nova modalidade de educação; as condições de acesso à Internet e a disponibilidade de dispositivos eletrônicos, a formação para lidar com as aulas virtuais, os medos e as angústias; se estavam conseguindo, e de que formas, compatibilizar as atividades domésticas com as profissionais, entre outras problemáticas, algumas das quais serão desenvolvidas ao longo do presente texto. Vários questionamentos serviram como pontos de partida para a elaboração da pesquisa, dentre eles: é possível alfabetizar no contexto do ensino remoto? Quais condições materiais e afetivas são necessárias para que o processo de ensino-aprendizagem da linguagem escrita possa acontecer? Para fazer frente ao ensino remoto, é necessária uma capacitação docente específica? Os/as professores se sentem preparados/as para ensinar nessa modalidade? As crianças pequenas, têm estrutura emocional e evolutiva para aprender de forma virtual? E os/as responsáveis, conseguem acompanhar o processo? Esse trabalho propõe a reflexão a partir desses questionamentos iniciais.

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FAZER ESCOLA NA PANDEMIA: PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO DE DOCENTES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

  • DOI: 10.22533/at.ed.4162128091

  • Palavras-chave: Alfabetização e Letramento; Estado do Rio de Janeiro; Condições de trabalho docente; Pandemia COVID-19.

  • Keywords: Literacy; Rio de Janeiro state; Teaching working conditions; COVID-19 pandemic.

  • Abstract:

    This work intends to present and share some preliminary results of a survey carried out in the second half of 2020, by the Group “Literacy and Language: Teachers' Knowledge in Dialogue”, headquartered at the Institute of Education of the Federal Rural University of Rio de January (UFRJ). The research aimed to understand the working conditions of teachers working in 19 municipalities in the State of Rio de Janeiro and the specific situation of each one, in relation to teaching literacy practices and the achievement and learning of students during the first months of social isolation resulting from the rapid spread of COVID-19 in Brazil and in the State of Rio de Janeiro. From an online questionnaire, sent electronically to teachers who taught the first year of Elementary School, in public and private schools, we intend to know the developed strategies; the different perceptions of teachers in relation to what for many represented a new type of education; Internet access conditions and availability of electronic devices, training to deal with virtual classes, fears and anxieties; if they were managing, and in what ways, to reconcile domestic and professional activities, among other issues, some of which will be developed throughout this text. Several questions served as starting points for the elaboration of the research, among them: is it possible to teach literacy in the context of remote education? What material and affective conditions are necessary for the teaching-learning process of written language to take place? To deal with remote teaching, is specific teacher training necessary? Do teachers feel prepared to teach in this modality? Do young children have the emotional and evolutionary structure to learn virtually? And those responsible, are they able to follow the process? This work proposes a reflection based on these initial questions.

  • Número de páginas: 19

  • 9 coautores
  • ANDREA BERENBLUM
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