Fatores Inviabilizadores Da Mobilização Precoce Em Pacientes Internados Na UTI: uma revisão bibliográfica
Introdução: Em unidades de
terapia intensiva (UTI) comumente os pacientes
permanecem restritos ao leito, acarretando,
imobilidade e disfunção severa do sistema
osteomioarticular, e embora se apontem
inúmeros benefícios decorrentes do uso da
mobilização precoce de pacientes críticos,
sendo estes benefícios inclusive pautados pelas
evidências científicas, tais como redução da
fraqueza muscular, menor tempo de permanência
na UTI e no hospital, além de serem práticas
seguras e viáveis para a maioria dos pacientes
que estão neste ambiente. Objetivo: Verificar
os fatores que inviabilizam ou interrompem a
prática da mobilização precoce em pacientes
na UTI. Métodos: Trata-se de uma revisão
bibliográfica com os descritores: Unidade
de Terapia Intensiva, Debilidade muscular,
Resposta de Imobilidade Tônica, Deambulação
Precoce, Ventilação Mecânica nos idiomas
inglês, português e espanhol, no período de
agosto a outubro de 2018. Resultados e
Discussão: Foram incluídos 05 artigos que
preencheram os critérios de elegibilidade. Os
fatores inviabilizadores apontados nos estudos
foram: falta de equipamentos, sedação e
sonolência excessiva, ausência de segurança
profissional e de parâmetros. Os motivos de
interrupção consistiram em instabilidades
cardíacas e respiratórias, além da interação
fisioterapeuta-paciente. Conclusão: Diversas
barreiras constituíram-se para a não adoção
ou interrupção da mobilização precoce, dentre
estes se destacam falta de parâmetros,
instabilidades cardíacas e respiratórias e
interação profissional-paciente. Entretanto,
ainda que a temática abordada neste estudo seja bastante relevante, a literatura
pesquisada demonstrou um número escasso de estudos com o tema, o que demonstra
a necessidade de mais pesquisas na área.
Fatores Inviabilizadores Da Mobilização Precoce Em Pacientes Internados Na UTI: uma revisão bibliográfica
-
DOI: 10.22533/at.ed.62619110323
-
Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva, Debilidade muscular, Resposta de Imobilidade Tônica, Deambulação Precoce, Ventilação Mecânica.
-
Keywords: Intensive Care Units, Muscle Weakness, Early Ambulation, Respiration, Artificial.
-
Abstract:
Introduction: In the intensive care unit (ICU), patients are often restricted
to the bed, causing immobility and severe dysfunction of the osteomyelitis system, and
although there are numerous benefits of using early mobilization of critical patients,
such as reduced weakness, shorter time of permanence in the ICU and in the hospital,
studies indicate that the practice is not adopted despite the existence of studies that
demonstrate its benefit as a safe and viable practice in the majority of the patients
hospitalized in ICU. Objective: To verify the factors that prevent or interrupt the
practice of early mobilization in ICU patients. Methods: This is a bibliographical review,
in databases with descriptors: Intensive Care Units, Muscle Weakness, Immobility
Tonic, Response, Early Ambulation, Respiration, Artificial in the English, Portuguese
and Spanish languages, from August to October 2018 Results and Discussion: We
included 05 articles that met the eligibility criteria. They were identified as impractical
factors, lack of equipment, sedation and excessive drowsiness, lack of safety and
professional parameters. The reasons for the interruption consisted of cardiac and
respiratory instability, in addition to the physiotherapist-patient interaction. Conclusion:
Several barriers were established for the non-adoption or interruption of early
mobilization, among which the lack of parameters, cardiac and respiratory instability,
and professional-patient interaction stand out. However, although the topic addressed
in this study is quite relevant, the researched literature has shown a scarce number of
studies with the theme, which demonstrates the need for more research in the area.
-
Número de páginas: 15
- Bárbara Carvalho dos Santos
- Caroline Rodrigues de Barros Moura
- Suellen Aparecida Patricio Pereira
- Edilene Rocha de Sousa
- David Reis Moura
- Marcelino Martins
- Laércio Bruno Ferreira Martins