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capa do ebook FATORES ASSOCIADOS À AUTOAVALIAÇÃO DA SAÚDE BUCAL: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL EM CAMPINAS, SP

FATORES ASSOCIADOS À AUTOAVALIAÇÃO DA SAÚDE BUCAL: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL EM CAMPINAS, SP

Este trabalho permitiu avaliar os fatores sociodemográficos, condições de saúde bucal, consulta odontológica e morbidades associados à saúde bucal autoavaliada de maneira insatisfatória. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, com 1.012 pessoas entrevistadas no Inquérito de Saúde do Município de Campinas (ISACamp 2014/15). Foram estimadas as prevalências da autoavaliação de saúde bucal regular, ruim ou muito ruim (autoavaliada como insatisfatória) segundo as variáveis independentes, e testadas associações por meio de testes de qui-quadrado com ajuste de Rao-Scott. Foi desenvolvido um modelo hierárquico de regressão de Poisson, realizado por stepwise backward com as variáveis demográficas e socioeconômicas e as que ficaram no modelo final foram utilizadas como ajustes nas próximas análises. Foram estimadas razões de prevalências ajustadas para verificar a associação da AASB com condições de saúde bucal, consulta odontológica e morbidades, por regressão múltipla de Poisson. As prevalências da saúde bucal autoavaliada de maneira insatisfatória aumentam com a idade, são mais elevadas nos pretos e pardos e diminuem nos indivíduos com maior renda e que possuem plano de saúde. Quanto às condições de saúde bucal e consulta ao dentista, a autoavaliação negativa aumenta com o maior intervalo desde a última consulta odontológica, foi maior nos indivíduos que perderam mais de um dente e menor naqueles que possuem prótese dentária. As maiores prevalências da pior saúde bucal autoavaliada foram observadas nos indivíduos que apresentam bruxismo, dor cervical e problemas emocionais. Os resultados apontam que a saúde bucal avaliada de maneira insatisfatória está presente em subgrupos mais vulneráveis, entre os que apresentam pior condição de saúde bucal, que consultam menos o dentista e que apresentam algumas comorbidades. Destaca-se a associação dos problemas emocionais com a autoavaliação em saúde bucal, sendo um achado pouco avaliado na literatura e que merece maior atenção tanto na área acadêmica quanto na prática clínica.  

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FATORES ASSOCIADOS À AUTOAVALIAÇÃO DA SAÚDE BUCAL: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL EM CAMPINAS, SP

  • DOI: 10.22533/at.ed.20120030322

  • Palavras-chave: Saúde Auto Avaliada; Saúde Bucal, Estudos Transversais, Inquérito de Saúde

  • Keywords: Self-rated health, Oral Health, Cross-sectional Studies, Health Surveys

  • Abstract:

    This study analyzed sociodemographic factors, oral health conditions, dentist consultation and comorbidities associated with poor self-rated oral health. This is a cross-sectional, population-based study with 1,012 people interviewed in the Campinas Health Survey (ISACamp 2014/15). The prevalence of self-rated poor or very poor oral health (self-rated oral health as poor) was estimated according to the independent variables, and associations were tested by chi-square with Rao-Scott adjustment. A hierarchical Poisson regression model was developed, performed by stepwise backward with demographic and socioeconomic variables and those that remained in the final model were used as adjustments in the next analyzes. Adjusted prevalence ratios were estimated to verify the association of AASB with oral health conditions, dental consultation and morbidities by Poisson multiple regression. The prevalence of poorly evaluated self-rated oral health increases with age, is higher in blacks and browns and decreases in individuals with higher incomes and health insurance. As for oral health conditions and dentist consultation, negative self-assessment increases with the longest interval since the last dental appointment, was higher in individuals who lost more than one tooth and lower in those who have dental prostheses. The highest prevalence of worse self-rated oral health were observed in individuals with bruxism, neck pain and emotional problems. The results indicate that the poorly evaluated oral health is present in more vulnerable subgroups, among those with worse oral health, who consult the dentist less and who have some comorbidities. The association of emotional problems with self-rated oral health stands out, a finding that is poorly evaluated in the literature and deserves greater attention in both academic and clinical practice.

  • Número de páginas: 15

  • Bruna Kelly Felhberg
  • Tássia Fraga Bastos
  • Marilisa Berti de Azevedo Barros
  • Margareth Guimarães Lima
  • Lívia Helena Terra e Souza
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