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FATORES ALIMENTARES DESENCADEANTES DA ENXAQUECA: UMA REVISÃO NARRATIVA

A enxaqueca é caracterizada por uma dor de cabeça severa ou moderada, de localização frontal-temporal, unilateral ou bilateral, associada geralmente à intolerância a luzes fortes, ruídos intensos, odores marcantes, podendo causar náuseas e vômitos. No Brasil, atinge cerca de 30 milhões de pessoas e é considerada um problema de saúde pública. Estudos apontam que a ingestão de determinados alimentos pode estar associada ao desenvolvimento da enxaqueca. No entanto, existe a dificuldade em se realizar dietas de exclusão e estabelecer recomendações dietéticas, uma vez que os gatilhos e intolerâncias variam em cada indivíduo, sendo necessário buscar orientações nutricionais individualizadas. Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão narrativa sobre os fatores alimentares envolvidos no desencadeamento da enxaqueca como forma de auxiliar pacientes e profissionais da saúde no tratamento de seus sintomas. Verificou-se que as substâncias mais citadas na literatura e associadas aos fatores alimentares como desencadeantes da enxaqueca, são: aspartame, glutamato monossódico, cafeína, tiramina, histamina, octopamina, nitritos e nitratos, feniletilamina e ácidos graxos livres. Além disso, alguns hábitos como jejum prolongado e baixa ingestão de água também se mostram influentes. Conclui-se que o entendimento desse tema, sobretudo pelos profissionais nutricionistas, pode contribuir para o tratamento profilático da enxaqueca, a fim de se alcançar uma abordagem nutricional adequada, em que seja possível identificar os possíveis gatilhos de cada paciente. Destaca-se ainda que se fazem necessários mais estudos sobre o uso da dietoterapia no tratamento dessa doença.
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FATORES ALIMENTARES DESENCADEANTES DA ENXAQUECA: UMA REVISÃO NARRATIVA

  • DOI: 10.22533/at.ed.12923141114

  • Palavras-chave: migrânea, cefaleia, fatores alimentares

  • Keywords: migraine, headache, dietary factors

  • Abstract: Migraine is characterized by a severe or moderate headache, frontal-temporal, unilateral or bilateral, generally associated with intolerance to bright lights, intense noises, strong odors, which can cause nausea and vomiting. In Brazil, it affects around 30 million people and is considered a public health problem. Studies indicate that the intake of certain foods may be associated with the development of migraines. However, there is difficulty in carrying out exclusion diets and establishing dietary recommendations, since triggers and intolerances vary in each individual, making it necessary to seek individualized nutritional guidance. In this context, this work aimed to carry out a narrative review on the dietary factors involved in triggering migraines as a way of helping patients and health professionals in treating their symptoms. It was found that the substances most cited in the literature and associated with dietary factors as migraine triggers are: aspartame, monosodium glutamate, caffeine, tyramine, histamine, octopamine, nitrites and nitrates, phenylethylamine and free fatty acids. Furthermore, some habits such as prolonged fasting and low water intake are also influential. It is concluded that understanding this topic, especially by professional nutritionists, can contribute to the prophylactic treatment of migraine, in order to achieve an adequate nutritional approach, in which it is possible to identify the possible triggers for each patient. It is also important to highlight that more studies are needed on the use of diet therapy in the treatment of this disease.

  • Beatriz Aparecida Angelo
  • Nataly Maria Viva de Toledo
  • Mayara Josephine Ferreira Dias
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