Fadiga em profissionais de enfermagem de um hospital universitário
Grande parte dos trabalhadores da
área da saúde é formada por profissionais de
enfermagem, que desenvolvem atividades de
cunho assistencial e administrativo. A prestação
de assistência a saúde gera sentimentos de dor
e sofrimento, além de exigir constante estudo
e atualizações por desenvolver procedimentos
técnicos complexos. O desenvolvimento de
atividades administrativas requer preparo,
tempo e responsabilidade dos profissionais. A
união de tais atividades podem comprometer
a integridade física e mental, favorecendo o
desenvolvimento de fadiga. Esse trabalho
teve como objetivo verificar a ocorrência de
fadiga e possíveis correlações com dados
socioeconômicos e de trabalho nos profissionais
de enfermagem do Hospital de Clínicas da
Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
Foi um estudo de abordagem quantitativa,
analítica, quase experimental realizada no
período de março a agosto de 2016. Foram
aplicados os instrumentos: informações
sociodemográficas e profissionais e DUFS
- Auto relato (A Dutch Fatigue Scale). Os
sintomas presentes na equipe de enfermagem
que demonstram presença da fadiga em maior
peso foram: ter a necessidade de descansar
mais ultimamente, sensação de necessitar
de mais energia para conseguir realizar suas
tarefas diárias e a diminuição do interesse
e vontade em ter relações sexuais, com as
seguintes porcentagens: 54,8%; 44,4% e
37,2%, respectivamente. Foram encontradas
correlações entre fadiga e características
sociodemográficas. Os problemas constatados
influenciam na vida do profissional e no
desempenho de seu trabalho, fazendo
necessárias maiores investigações a respeito
para que medidas bem direcionadas possam
ser tomadas a fim de melhorar essa situação,
levando a melhores resultados para a instituição
de saúde.
Fadiga em profissionais de enfermagem de um hospital universitário
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DOI: 10.22533/at.ed.24919110920
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Palavras-chave: Enfermagem. Saúde do trabalhador. Fadiga
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Keywords: Nursing. Worker's health. Fatigue
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Abstract:
Most health workers are made up
of nursing professionals, who carry out activities
of an assistance and administrative nature. The
provision of health care generates feelings of
pain and suffering, as well as requiring constant study and updates for developing
complex technical procedures. The development of administrative activities requires
professional preparation, time and responsibility. The union of such activities can
compromise the physical and mental integrity, favoring the development of fatigue.
This study had as objective to verify the occurrence of fatigue and possible correlations
with socioeconomic and work information in the nursing professionals of the Hospital of
Clinic of the Federal University of Uberlândia (HC-UFU). It was a quantitative, analytical,
almost experimental study conducted from March to August 2016. Instruments were
applied: sociodemographic and professional information and DUFS - A Dutch Fatigue
Scale. The symptoms present in the nursing team that demonstrate the presence of
fatigue in greater weight were: having the need to rest more lately, feeling of needing
more energy to accomplish their daily tasks and decreased interest and willingness
to have sex, with the following percentages: 54.8%; 44.4% and 37.2%, respectively.
Correlations were found between fatigue and sociodemographic characteristics. The
problems identified influence the life of the professional and the performance of their
work, making further research necessary to ensure that targeted measures can be
taken to improve this situation, leading to better results for the health institution.
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Número de páginas: 15
- Isadora Eufrásio de Brito
- Marcelle Aparecida de Barros Junqueira
- Rubianne Monteiro Calçado