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FADIGA AUTORRELATADA RELACIONADA AO CÂNCER EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DURANTE TRATAMENTO ONCOLÓGICO

A fadiga relacionada ao câncer tem sido um dos principais efeitos colaterais relatados por pacientes infantis e juvenis, principalmente por aqueles que passam pela intervenção quimioterápica. Objetivo: Avaliar a fadiga aurorrelatada relacionada ao câncer, de pacientes infantojuvenis, durante o tratamento oncológico, comparando com a mesma faixa etária de população saudável e pacientes oncológicos de países desenvolvidos. Métodos: Fizeram parte da amostra 25 pacientes em tratamento oncológico de um hospital público de Florianópolis-SC, sendo 14 do sexo masculino. Para avaliação da fadiga foi utilizada a PedsQlTM Escala Multidimensional de Cansaço. Esta escala é constituída por três subescalas: Cansaço em geral, Fadiga e sono e Fadiga mental. Todos os itens utilizam uma escala do tipo Likert e os escores brutos foram transformados em escalas de 0 a 100, sendo 0=100, 1=75, 2=50, 3=25, 4=0, sendo que maiores pontuações indicam menores sintomas de fadiga. Foi utilizado o test t para uma amostra, os dados são provenientes de uma distribuição normal e foram comparados com os dados de infantojuvenis saudáveis e oncológicos de Varni et al. (2002). Resultados: A média para o Cansaço em geral da amostra foi de 64,50±17,05, para o sono foi de 57,00±18,96 e para a mental 60,50±23,07, e o total da escala ficou em 60,66±17,87. Houve diferença significativa nas 3 subescalas e total, quando comparadas com os dois grupos de Varni, sendo p<0,001; p<0,001 e p<0,001 e p<0,001, respectivamente para cada domínio com os “saudáveis” e p=0,001, p=0,006, p=0,011 e p<0,001, respectivamente, comparadas à população oncológica de Varni. Conclusão: Os resultados indicam que crianças e adolescentes em tratamento sentem-se fadigadas algumas vezes, muitas vezes ou quase sempre, e em maior intensidade, quando comparadas com saudáveis e oncológicos residentes em países desenvolvidos.
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FADIGA AUTORRELATADA RELACIONADA AO CÂNCER EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DURANTE TRATAMENTO ONCOLÓGICO

  • DOI: 10.22533/at.ed.9472315084

  • Palavras-chave: Fadiga. Sobreviventes de câncer. Criança. Saúde do adolescente.

  • Keywords: Fatigue. Cancer survivors. Child. Adolescent health.

  • Abstract: Cancer-related fatigue has been one of the main side effects reported by children and young patients, especially those undergoing chemotherapy. Objective: To evaluate the self-reported cancer-related fatigue of children and adolescents during cancer treatment, comparing with the same age group of healthy population and cancer patients from developed countries. Methods: The sample consisted of 25 patients undergoing cancer treatment at a public hospital in Florianópolis-SC, 14 of whom were male. To assess fatigue, the PedsQlTM Multidimensional Fatigue Scale was used. This scale consists of three subscales: Fatigue in general, Fatigue and sleep and Mental fatigue. All items use a Likert-type scale and raw scores were transformed into scales from 0 to 100, with 0=100, 1=75, 2=50, 3=25, 4=0, with higher scores indicating less symptoms of fatigue. The t-test was used for a sample, the data come from a normal distribution and were compared with data from healthy children and oncology by Varni et al. (2002). Results: The average for Tiredness in general in the sample was 64.50±17.05, for sleep it was 57.00±18.96 and for mental 60.50±23.07, and the total scale was 60.66±17.87. There was a significant difference in the 3 subscales and total, when compared with the two Varni groups, with p<0.001; p<0.001 and p<0.001 and p<0.001, respectively for each domain with “healthy” and p=0.001, p=0.006, p=0.011 and p<0.001, respectively, compared to the oncological population of Varni. Conclusion: The results indicate that children and adolescents undergoing treatment feel fatigued sometimes, often or almost always, and more intensely, when compared to healthy and oncologists residents in developed countries.

  • Licelli Amante Cardoso
  • Cíntia de la Rocha Freitas
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