Expressões Poéticas: Décadas Plenas
Caro leitor,
Esta obra é fruto de expressões poéticas especificas de duas décadas. Expressões que envolvem amor, dor, paixão, frustração, abdicação, questionamentos e reconhecimento pela grandiosidade da vida. Por isso, as denomino de décadas plenas. Abarca experiências intimas comigo mesmo e impressões que carreguei (e tenho carregado) com e pelo mundo.
Minha existência, assim arrisco dizer, sempre foi poética. Contudo, nem sempre me dei conta disso. Colocar no papel é diferente de simplesmente sentir. Todos, de alguma forma, sentem. Outros, sentem e organizam - em palavras - o que sentiram. Esse é exatamente o meu caso. Para a expressão poética não há regras. A certeza única é a presença do sentimento.
No ano de 2009 assisti o espetáculo teatral “Parem de Falar Mal da Rotina", no teatro SESC ginástico, no Centro do Rio de Janeiro, com a poetiza e atriz Elisa Lucinda. Fiquei perplexo em perceber como as emoções do outro podem nos tocar e oferecer cenários de reflexão sobre a nossa existência. Talvez já soubesse disso, embora não houvesse me dado conta. Naquela ocasião, notei o quanto tudo ao meu redor era poético: o rir alheio, o não rir, o chorar de alegria, o chorar de tristeza. Em outras palavras, a ficha caiu! A vida é poética em sua essência. Respirar, sentir dor e prazer, amar, se frustrar, sentir sabores e gostos, tudo isso reaviva memórias presentes e pretéritas. Este evento, em especial, foi um grande disparador para meu caminho da escrita de poemas e poesias. Foi literalmente um pontapé poético. Depois disso, debutei. Houve um período mais tímido de produção poética, entre 2011 e 2017. A partir de 2019, a poesia veio matar as saudades e perdurou.
Espero que aprecie a leitura e permita que minhas emoções e sensações, em distintos períodos de minha história, proporcionarem novos olhares diante da vida, do pretérito ao desconhecido. O eu lírico oscila. Entre o masculino e o feminino, entre a dor e o prazer, paradoxos que emanam energias de vidas passadas, de experiências interrompidas ou continuadas, que se fundem no Universo em tempo-espaço remoto.
Qualquer semelhança com sua realidade é mera coincidência poética e revela o quanto nós seres humanos somos próximos em nossa existência e plenitude. Sinta-se convidado a explorar mais de você mesmo a partir de mim.
Francisco Coelho
Expressões Poéticas: Décadas Plenas
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DOI: 10.22533/at.ed.692220807
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Palavras-chave: Poesia, literatura brasileira
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Keywords: Poesia, literatura brasileira
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Abstract:
Caro leitor,
Esta obra é fruto de expressões poéticas especificas de duas décadas. Expressões que envolvem amor, dor, paixão, frustração, abdicação, questionamentos e reconhecimento pela grandiosidade da vida. Por isso, as denomino de décadas plenas. Abarca experiências intimas comigo mesmo e impressões que carreguei (e tenho carregado) com e pelo mundo.
Minha existência, assim arrisco dizer, sempre foi poética. Contudo, nem sempre me dei conta disso. Colocar no papel é diferente de simplesmente sentir. Todos, de alguma forma, sentem. Outros, sentem e organizam - em palavras - o que sentiram. Esse é exatamente o meu caso. Para a expressão poética não há regras. A certeza única é a presença do sentimento.
No ano de 2009 assisti o espetáculo teatral “Parem de Falar Mal da Rotina", no teatro SESC ginástico, no Centro do Rio de Janeiro, com a poetiza e atriz Elisa Lucinda. Fiquei perplexo em perceber como as emoções do outro podem nos tocar e oferecer cenários de reflexão sobre a nossa existência. Talvez já soubesse disso, embora não houvesse me dado conta. Naquela ocasião, notei o quanto tudo ao meu redor era poético: o rir alheio, o não rir, o chorar de alegria, o chorar de tristeza. Em outras palavras, a ficha caiu! A vida é poética em sua essência. Respirar, sentir dor e prazer, amar, se frustrar, sentir sabores e gostos, tudo isso reaviva memórias presentes e pretéritas. Este evento, em especial, foi um grande disparador para meu caminho da escrita de poemas e poesias. Foi literalmente um pontapé poético. Depois disso, debutei. Houve um período mais tímido de produção poética, entre 2011 e 2017. A partir de 2019, a poesia veio matar as saudades e perdurou.
Espero que aprecie a leitura e permita que minhas emoções e sensações, em distintos períodos de minha história, proporcionarem novos olhares diante da vida, do pretérito ao desconhecido. O eu lírico oscila. Entre o masculino e o feminino, entre a dor e o prazer, paradoxos que emanam energias de vidas passadas, de experiências interrompidas ou continuadas, que se fundem no Universo em tempo-espaço remoto.
Qualquer semelhança com sua realidade é mera coincidência poética e revela o quanto nós seres humanos somos próximos em nossa existência e plenitude. Sinta-se convidado a explorar mais de você mesmo a partir de mim.
Francisco Coelho
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Número de páginas: 54
- FRANCISCO JOSÉ FIGUEIREDO COELHO