EXPRESSÃO DE GÊNERO, MINORIAS ATIVAS E SAÚDE MENTAL UMA REVISÃO DE LITERATURA
O termo ‘expressão de gênero’ refere-se a forma como os indivíduos se manifestam em sociedade referente a sua identidade e orientação sexual. Nas última décadas, mudanças sociais passam a acontecer e os direitos da população LGBTQIAP+ entram na agenda política. Esta revisão de literatura se propõe a dialogar com autores clássicos da temática gênero e diversidade sexual com a perspectiva de problematizar a construção história e suas repercussões. Constata-se que ainda nos dias atuais, vive-se em uma sociedade que impõem uma heteronormatividade compulsória que divide as pessoas em um binarismo macho/fêmea e que formas dissidentes da performace de gênero heteronormativa estão sujeitas a sofrer discriminação e preconceitos. Deste modo, vivenciar a diversidade sexual pode ser considerado fator de risco ao sofrimento/adoecimento psíquico, não em função de achados biologizantes, psicopatológicos ou classificatórios, mas pela forma como a sociedade se relaciona com o que escapa a norma. Deste modo, ainda que se tenha vivenciado mudanças sociais nos últimos tempos a mudança nas relações sociais, assim como, nas relações entre profissionais de saúde e pacientes depende de espaço de formação e formulação que garantam problematizar os direitos humanos.
EXPRESSÃO DE GÊNERO, MINORIAS ATIVAS E SAÚDE MENTAL UMA REVISÃO DE LITERATURA
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DOI: 10.22533/at.ed.7272215125
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Palavras-chave: Gênero; Saúde Mental; Minorias Ativas.
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Keywords: Gender; Mental Health, Active Minorities.
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Abstract:
The term ‘gender expression’ refers to the way individuals express themselves in society regarding their sexual identity and orientation. In the last decades, social changes have taken place and the tights of the LGBTQIAP+ population have entered the politial agenda. This literature rewiew proposes to dialogue with classic authors on the subject of gender and sexual diversity with the perspective of questioning the construction of history and its repercussions. It appears that even today we live in a society that imposes a compulsory heteronormativity that divides people into a male/female binarism, and that dissidente forms of heteronormative gender performance are subject to discrimination and prejudice. Thus, experiencing sexual diversity can be considered a risk fator for psychological suffering/illness, not because of biological, pshychopathological or classificatory findings, but because of the way society relates to what escapes the norm. Thus, although social changes have been experienced in recent times, the change in social relationships, as well as in the relationships between health professionals and patients, dependes on a space for training and formulation that guarantee the problematization of human rights.
- Suelen de Oliveira Maas
- Luciana Elisabete Savaris