#EXPOSED: COMO A DISCUSSÃO DE GÊNERO EM SALA DE AULA PODE AJUDAR A COMBATER O ASSÉDIO SEXUAL NAS ESCOLAS.
O movimento #exposed se originou no Twitter e Facebook associado às denúncias de jovens vítimas de atos reiterados de Abuso Sexual. Destacando-se as acusações contra professores dentro e fora de sala de aula (função hierárquica docente). O movimento associava a # ao nome da cidade, avultando-se os: #esposedsaopaulo, #esposedjoinville, #esposedlondrina, #esposedcuritiba, #esposedportoseguro, #esposedaracaju, #esposedfortaleza, #esposedsobral #esposedteresina #esposedpicos. Em todas, foram majoritárias as mensagens de alunes que se disseram perseguides, assediades, tocades e, inclusive, estuprades por docentes que, rotineiramente, tocavam em seus corpos, faziam investidas, condicionavam notas, “stalkeavam”(do termo Stalkear, na acepção de perseguir/vigiar em redes sociais). Chama a atenção o fato de os relatos serem atemporais e com modus operandi símio. Ante tal quadro, tendo em vista que o ponto central das denúncias residia nos professores e escolas, bem como se tratar de clara discussão das relações de poder que envolvem o Gênero numa sociedade heternormativa, o problema de pesquisa consiste em saber: de que maneira a discussão do Gênero em sala de aula pode funcionar como elemento de prevenção do assédio sexual no ambiente escolar? O objetivo geral almeja discutir o papel preventivo ao assédio sexual exercido pela inclusão da pauta do Gênero à formação dos estudantes. Metodologicamente, optou-se pela linguagem não sexista, empregando-se o método hipotético-dedutivo, com elementos do estudo de caso, pela análise do Discurso do Sujeito Coletivo de Laurence Bardin (2004), com estudo bibliográfico-documental e de natureza qualitativa. Em termos teóricos, adotou-se a perspectiva teórica de Judith Butler (1990). Em sede de resultados, delineou-se sobre a importância da internalização das discussões de Gênero na escola, enquanto mecanismo importante à prevenção/inibição de violências advindas das relações de poder que, secularmente, decorrem das relações de Gênero.
#EXPOSED: COMO A DISCUSSÃO DE GÊNERO EM SALA DE AULA PODE AJUDAR A COMBATER O ASSÉDIO SEXUAL NAS ESCOLAS.
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DOI: 10.22533/at.ed.0662119031
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Palavras-chave: #Exposed. Gênero. Assédio Sexual. Escola. Prevenção.
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Keywords: #Exposed. Gender. Sexual harassment. School. Prevention.
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Abstract:
The #exposed movement originated on Twitter and Facebook associated with the denunciations of young victims of repeated sexual abuse. Highlighting the accusations against teachers inside and outside the classroom (hierarchical teaching function). The movement associated the # to the name of the city, adding: #esposedsaopaulo, #esposedjoinville, #esposedlondrina, #esposedcuritiba, #esposedportoseguro, #esposedaracaju, #esposedfortaleza, #esposedsobral #esposedteresina #esposedpicos. In all of them, the messages from students who said they were persecuted, harassed, touched and even raped by teachers who routinely touched their bodies, invested, conditioned notes, “stalked” (from the term Stalkear, in the sense of chase / watch on social networks). It is noteworthy that the reports are timeless and with simian modus operandi. In view of this situation, considering that the central point of the complaints was in teachers and schools, as well as dealing with a clear discussion of the power relations that involve Gender in a heternormative society, the research problem consists in knowing: how discussion of gender in the classroom can function as an element of prevention of sexual harassment in the school environment? The general objective aims to discuss the preventive role of sexual harassment exercised by the inclusion of the Gender agenda in the training of students. Methodologically, we opted for the non-sexist language, using the hypothetical-deductive method, with elements of the case study, through the analysis of the Collective Subject Discourse by Laurence Bardin (2004), with a bibliographic-documental and qualitative study. In theoretical terms, the theoretical perspective of Judith Butler (1990) was adopted. In terms of results, it outlined the importance of internalizing Gender discussions at school, as an important mechanism for the prevention / inhibition of violence arising from power relations that, secularly, stem from Gender relations.
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Número de páginas: 19
- FRANCISCA MARIANA MELO SILVA
- JANAÍNA GUIMARÃES DA FONSECA E SILVA
- ORTIZ COELHO DA SILVA
