Explorando organelas: Tecnologia e Ludicidade a favor da inclusão
A escassez de materiais adaptados
corrobora para o insucesso da inclusão. O
fato se agrava no ensino de Ciências, onde a
visualização e a abstração são essenciais. Em
vista disso, criou-se um material didático em
forma de jogo voltado à inclusão de deficientes
visuais no estudo de Citologia. A elaboração
de uma estrutura propícia ao envolvimento dos
alunos pelo tato, se revela como alternativa
eficaz na aprendizagem. Assim, Explorando
organelas objetiva possibilitar um ensino
dinâmico e equânime da célula animal. O
planejamento e desenvolvimento do material
ocorreram em sala de aula, embasados
em literatura nacional, leis e autores como
Pires e Jorge (2014). Após discussão, foi
arquitetada com biscuit e materiais reciclados
a representação da célula animal. Ademais,
com o auxílio de uma ferramenta virtual, foram
criados códigos bidimensionais portadores
de informações referentes a cada organela,
pelos quais os alunos, com auxílio de um leitor
adaptado, ouvem informações sobre cada peça
manuseada e vivenciam uma experiência. A
execução do jogo consiste no reconhecimento
das organelas de encaixe analisadas mediante
ao toque. Houve muitos obstáculos tangentes à
falta de recursos e a oposição ao convencional
assistencialismo docente, mas foi possível
observar que as tecnologias junto a iniciativas
semelhantes permitem suprir necessidades dos
discentes cegos.
Explorando organelas: Tecnologia e Ludicidade a favor da inclusão
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DOI: 10.22533/at.ed.63319110321
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Palavras-chave: Projeto de inclusão. Ensino alternativo. Biologia celular. Deficiência visual.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Maria Angélica Cezário
- Isabel Thayse Barbosa
- Daise Souza