EXPERIÊNCIAS DE MULHERES ACERCA DA VIOLÊNCIA COMETIDA POR PARCEIRO ÍNTIMO
OBJETIVO: descrever as experiências de violência cometida pelo parceiro íntimo entre mulheres internadas em um setor de ginecologia. MÉTODOS: estudo descritivo com amostra de 260 mulheres de 20 a 59 anos. Coleta de dados de agosto de 2017 a junho de 2018. Utilizou-se o instrumento da Organização Mundial de Saúde para rastreamento da violência e um formulário para caracterizar a amostra. Análise descritiva através de frequência bruta, relativa e intervalo de confiança. RESULTADOS: 41,2% relataram violência praticada pelo parceiro íntimo ao longo da vida (IC95%: 35,3–47,3), enquanto que 13,4% (IC95%: 9,8–18,2) nos últimos 12 meses. O local do corpo mais agredido foi a face (58,2%). O relato da experiência de violência foi de 91,1%, a maioria contava para os familiares e poucas procurava a polícia. CONCLUSÃO: a violência contra a mulher é um agravo de saúde presente entre as mulheres sendo fundamental o seu rastreamento durante os atendimentos pelos profissionais de saúde.
EXPERIÊNCIAS DE MULHERES ACERCA DA VIOLÊNCIA COMETIDA POR PARCEIRO ÍNTIMO
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DOI: 10.22533/at.ed.6012121122
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Palavras-chave: Violência; Violência contra a mulher; Violência por parceiro íntimo; Exposição à violência; Epidemiologia.
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Keywords: Violence; Violence against women; Intimate partner violence; Exposure to violence; Epidemiology.
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Abstract:
OBJECTIVE: describe the experiences of violence committed by the intimate partner among women hospitalized in a gynecology sector. METHODS: descriptive study with a sample of 260 women aged 20 to 59 years. Data collection from August 2017 to June 2018. The World Health Organization instrument was used to track violence and a form to characterize the sample. Descriptive analysis through gross, relative frequency and confidence interval. RESULTS: 41.2% reported intimate partner violence throughout their lives (95% CI: 35.3–47.3), while 13.4% (95% CI: 9.8–18.2) in the past 12 months. The face of the body most attacked was the face (58.2%). The report of the experience of violence was 91.1%, most of them told family members and few went to the police. CONCLUSION: violence against women is a health problem and it is essential to be monitored during visits by health professionals.
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Número de páginas: 15
- Tamires Paulo Ceccon
- Bruna Venturin
- Odelle Mourão Alves
- Franciéle Marabotti Costa Leite
