EVIDÊNCIAS ATUAIS PARA ASSOCIAÇÃO DA OBESIDADE COM O CÂNCER COLORRETAL
A obesidade é um problema de saúde mundial e que está associado a vários fatores: hábitos alimentares, aspectos genéticos e fatores ambientais. Os riscos de sobrepeso da infância persistem até a vida adulta e predispõe doenças não transmissíveis como câncer, entre ele o colorretal. A maioria dos cânceres colorretais, surge de pólipos adenomatosos na parede da mucosa do colón e/ou reto devido a ativação de TNF-α, IL-1, IL-6 e aumento da concentração de leptina em função da quantidade de gordura no tecido adiposo. Assim, o tumor maligno pode crescer e acometer completamente a luz do intestino, originando quadros oclusivos. A prevenção do câncer colorretal compreende remodelação dos hábitos de vida que estejam associados a obesidade. É imprescindível realizar o diagnóstico de câncer colorretal em sua fase mais inicial, este pode ser feito por avaliação clínica, laboratorial ou por imagem. Caso o tumor seja diagnosticado, tanto o tratamento cirúrgico como a quimioterapia são dependentes do estadiamento da doença. Várias drogas estão disponíveis atualmente no mercado, entre elas antimetabólitos, compostos de platina, produtos naturais – camptotecina, e anticorpos monoclonais. A terapia complementar de câncer colorretal pode ser baseada ainda em fitoquímicos e pode ser usada durante todo o processo de gerenciamento da doença, como o uso de quercetina e curcumina que conseguiram superar a resistência a múltiplas drogas em várias linhas celulares malignas. Entretanto, apesar das evidências, o uso de espécies vegetais como terapia alternativa na prevenção e tratamento do câncer nunca devem ser consideradas um substituto para o tratamento convencional da doença.
EVIDÊNCIAS ATUAIS PARA ASSOCIAÇÃO DA OBESIDADE COM O CÂNCER COLORRETAL
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DOI: 10.22533/at.ed.40319181210
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Palavras-chave: obesidade, câncer, prevenção, diagnostico, tratamento.
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Keywords: obesity, cancer, prevention, diagnosis, treatment
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Abstract:
Obesity is a worldwide health problem and is associated with several factors: eating habits, genetic aspects and environmental factors. The risks of childhood overweight persist into adulthood and predispose noncommunicable diseases such as cancer, including colorectal cancer. Most colorectal cancers arise from adenomatous polyps in the mucosal wall of the colon and/or rectum due to activation of TNF-α, IL-1, IL-6 and increased leptin concentration as a function of fat in adipose tissue. Thus, the malignant tumor may grow and completely affect the lumen of the intestine, resulting in occlusive conditions. The prevention of colorectal cancer comprises remodeling of lifestyle habits that are associated with obesity. It is essential to make the diagnosis of colorectal cancer in its earliest phase, which can be made by clinical evaluation, laboratory or imaging. If the tumor is diagnosed, both surgical treatment and chemotherapy are dependent on the disease staging. Several drugs are currently available on the market, including antimetabolites, platinum compounds, natural products - camptothecin, and monoclonal antibodies. Complementary colorectal cancer therapy can still be based on phytochemicals and can be used throughout the disease management process, such as the use of quercetin and curcumin that have successfully overcome multiple drug resistance in various malignant cell lines. However, despite evidence, the use of plant species as an alternative therapy for cancer prevention and treatment should never be considered a substitute for conventional treatment of cancer.
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Número de páginas: 15
- Ana Clara Amorim Noronha
- Caio Victor Coutinho de Oliveira
- Denes Raphael Moreira Carvalho
- Mayrlla Myrelly Vieira Formiga
- Rafaela Ezequiel Leite
- Gregório fernandes Gonçalves