EU EXISTO? NARRATIVAS DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS SOBRE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
As sensações e percepções individuais, solitárias e internas, muitas vezes machucam, soam estranhas ou diferentes de tudo o que parece natural à sociedade visível. Quando confrontadas com realidades semelhantes, se nos permitirmos estas vivências, quando aceitamos observar e ampliar nossa visão de mundo, nos trazem, de um lado o conforto, e ainda a dimensão da exclusão social e da dor do outro.
A vivência pessoal da homoafetividade me impulsionou a buscar compreender melhor todo o universo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) e a aproximação com travestis e transexuais, transportou-me a outro universo, o do preconceito e a exclusão que se mostrou ainda mais intensos e dolorosos para estas pessoas.
Quando ingressei no Curso de Enfermagem, pude associar parte significativa dessa exclusão presente nos serviços de saúde, que dificulta o acesso e o acolhimento e reproduz em suas práticas cotidianas, a discriminação da sociedade.
Hoje, como profissional da saúde, compreendo que atuar em saúde é acolher e cuidar a todos, sem distinção e respeitando as singularidades. Além disso, é meu dever, enquanto cidadão, atuar em prol da aproximação do sistema de saúde de travestis e transexuais e "pretensiosamente" lutar para que travestis e transexuais sejam notadas pela sociedade e reconhecidas como pessoas, detentoras de sabedoria, conhecimento, capacidades e de direitos.
Este estudo é acima de tudo um espaço de fala de travestis e transexuais e um lugar em que pude chegar graças à decisão de ter me oportunizado olhar para esse universo tão próximo a mim, mas tão singular e ainda mais excluído e discriminado.
Robson
EU EXISTO? NARRATIVAS DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS SOBRE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
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DOI: 10.22533/at.ed.041201802
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Palavras-chave: Gênero, saúde, enfermagem, travestis, transexuais
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Keywords: Gender, health, nursing, travestites, transexuais
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Abstract:
As sensações e percepções individuais, solitárias e internas, muitas vezes machucam, soam estranhas ou diferentes de tudo o que parece natural à sociedade visível. Quando confrontadas com realidades semelhantes, se nos permitirmos estas vivências, quando aceitamos observar e ampliar nossa visão de mundo, nos trazem, de um lado o conforto, e ainda a dimensão da exclusão social e da dor do outro.
A vivência pessoal da homoafetividade me impulsionou a buscar compreender melhor todo o universo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) e a aproximação com travestis e transexuais, transportou-me a outro universo, o do preconceito e a exclusão que se mostrou ainda mais intensos e dolorosos para estas pessoas.
Quando ingressei no Curso de Enfermagem, pude associar parte significativa dessa exclusão presente nos serviços de saúde, que dificulta o acesso e o acolhimento e reproduz em suas práticas cotidianas, a discriminação da sociedade.
Hoje, como profissional da saúde, compreendo que atuar em saúde é acolher e cuidar a todos, sem distinção e respeitando as singularidades. Além disso, é meu dever, enquanto cidadão, atuar em prol da aproximação do sistema de saúde de travestis e transexuais e "pretensiosamente" lutar para que travestis e transexuais sejam notadas pela sociedade e reconhecidas como pessoas, detentoras de sabedoria, conhecimento, capacidades e de direitos.
Este estudo é acima de tudo um espaço de fala de travestis e transexuais e um lugar em que pude chegar graças à decisão de ter me oportunizado olhar para esse universo tão próximo a mim, mas tão singular e ainda mais excluído e discriminado.
Robson
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Número de páginas: 60
- Tania Maria Ascari
- Denise Antunes de Azambuja Zocche
- Michelle Kuntz Durand
- Rosana Amora Ascari
- Rodrigo Otávio Moretti
- Robson Lovison