ESTUDO RETROSPECTIVO SOBRE O PERFIL DA SÍFILIS EM GESTANTES/CONGÊNITA NUMA MATERNIDADE NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ - RN
Objetivos: Conhecer as razões que favorecem às mulheres grávidas a não terem o diagnóstico de sífilis no pré-natal. Métodos: estudo retrospectivo com abordagem quantitativa, em pacientes com sífilis gestacional e congênita, no município de Santa Cruz/RN, realizado a partir dos registros de notificação e prontuários das gestantes e seus recémnascidos que buscaram atendimento em um Hospital Universitário (HU), referência em saúde Materno-infantil na região do Trairi, no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2015. Resultados: Durante o período do estudo, 31,7% dos participantes da amostra possuem o ensino fundamental incompleto. No entanto, apesar da baixa escolaridade, 87,8% da amostra afirmou ter realizado tratamento, mediante prescrição médica no período em que estavam internadas no serviço hospitalar (100%). No total da amostra, apenas 19,5% (n=8) realizou o tratamento durante o pré-natal em sua primeira gestação (46,3%). De todos os recémnascidos, filhos de mães que apresentaram o VDRL positivo, 80,5% deles não apresentaram nenhuma sintomatologia. Em 68,3% dos casos estudados, não havia informações sobre o tratamento dos parceiros, 7,3 % concluíram o tratamento e 24,4% não aceitaram o tratamento. Conclusão: Houve grande taxa de subnotificação de sífilis congênita no HU, a mesma não foi feita de forma correta. A vigilância epidemiológica precisa ser mais valorizada, e feita de forma mais efetiva, frente ao paciente, para que nenhum dado possa ser perdido. Verificou-se falhas no acompanhamento prénatal e no manejo dos recém-nascidos. Por outro lado, vemos que todas as crianças eram assintomáticas, e receberam o tratamento com a penicilina benzatina.
ESTUDO RETROSPECTIVO SOBRE O PERFIL DA SÍFILIS EM GESTANTES/CONGÊNITA NUMA MATERNIDADE NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ - RN
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DOI: 10.22533/at.ed.9651913067
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Palavras-chave: Gestantes, Sífilis Congênita, Sífilis, Epidemiologia.
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Keywords: Pregnant women, congenital syphilis, syphilis, Epidemiology.
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Abstract:
Objectives: Knowing the reasons that encourage pregnant women not to have the diagnosis of syphilis in prenatal care. Methods: A retrospective study of patients with gestational syphilis and congenital in the municipality of Santa Cruz / RN, done from the notification records and medical records of pregnant women and their newborns who sought care in an University Hospital (UH), health reference maternal and child in Trairi region, from January 2013 to January 2015, with quantitative method. Results: During the study period, 31.7% of the sample participants have not finished elementary school. However, despite the low level of education, 87.8% of the sample claimed to have the treatment performed by prescription in the period in which they were admitted to hospital services (100%). In the total sample, only 19.5% (n = 8) performed treatment during prenatal care in their first pregnancy (46.3%). Of all newborns, children of mothers who had positive VDRL, 80.5% did not present any symptoms. In 68.3% of the cases studied, there was no information on the treatment of partners, 7.3% completed the treatment and 24.4% did not accept treatment. Conclusion: There was high rate of congenital syphilis underreporting in HU, the same was not done correctly. Epidemiological surveillance needs to be more valued, and made more effectively, and front of the patient, so that no data can be lost. Moreover, we see that all of the children were asymptomatic, and received the treatment with penicillin G benzathine.
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Número de páginas: 15
- Beatriz Távina Viana Cabral
- Janmilli da Costa Dantas
- José Adailton da Silva
- DANNIELLY AZEVEDO DE OLIVEIRA