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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A TÉCNICA DE LICHTENSTEIN E A TÉCNICA VIDEOLAPAROSCÓPICA NA ABORDAGEM TERAPÊUTICA DE HÉRNIA INGUINAL, TENDO POR ESCOPO A AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE RECIDIVAS E COMPLICAÇÕES

O reparo da hérnia inguinal é um dos procedimentos mais realizados no Brasil em adultos. Estima-se que o risco de desenvolvimento de uma hérnia é de 27% para homens e 3% para mulheres. Diversas formas de cirurgias são empregadas para correção das hérnias inguinais, sendo as mais comuns as realizadas pelo método convencional (de Lichtenstein) e pelo método laparoscópico. Portanto, objetivou-se mensurar as principais diferenças pós-operatórias entre estes dois métodos, avaliando principalmente o índice de recidivas, queixa de dor crônica e outras principais complicações como seroma, hematoma e infecção local. Desta forma, com a seleção de artigos a serem utilizados nessa revisão busca-se responder dentre as técnicas disponíveis para tratamento da hérnia inguinal, qual apresenta menor probabilidade de recidiva e complicações. Assim, ao final do estudo percebeu-se que a cirurgia por via laparoscópica apresentou um índice de recidiva relativamente menor quando comparada ao reparo aberto, sendo 2,32% e 4,45%, respectivamente. Ainda, outro dado que favorável à herniorrafia videolaparoscópica, nos estudos selecionados, refere-se a queixa de dor crônica no período pós operatório, tendo sido relatada em 17 (2,63%) pacientes submetidos a laparoscopia e 54 (9,15%) pacientes submetidos à técnica de Lichtenstein. Concluiu-se que a técnica videolaparoscópica tem sido uma ótima escolha, contribuindo também para uma recuperação pós cirúrgica mais precoce e menos dolorosa do paciente. Contudo é necessário um maior tempo para o médico aperfeiçoar o procedimento laparoscópico quando comparado à cirurgia aberta, o que pode contribuir para que, ainda que tenha se mostrado mais benéfica, não seja a abordagem mais utilizada, além de exigir um maior amparo tecnológico, não disponível nos localizações de menor infraestrutura.

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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A TÉCNICA DE LICHTENSTEIN E A TÉCNICA VIDEOLAPAROSCÓPICA NA ABORDAGEM TERAPÊUTICA DE HÉRNIA INGUINAL, TENDO POR ESCOPO A AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE RECIDIVAS E COMPLICAÇÕES

  • DOI: 10.22533/at.ed.9612328088

  • Palavras-chave: Hérnia Inguinal; Laparoscopia; Lichtenstein; TAPP; TEP.

  • Keywords: Inguinal Hernia; Laparoscopy; Lichtenstein; TAPP; TEP.

  • Abstract:

    ABSTRACT

    Inguinal hernia repair is one of the most common procedures performed in Brazil for adults. The estimated risk of developing a hernia is 27% for men and 3% for women. Various surgical methods are employed for inguinal hernia correction, with the most common ones being the conventional method (Lichtenstein) and the laparoscopic method. Therefore, the aim of this study was to measure the main postoperative differences between these two methods, primarily evaluating the recurrence rate, complaints of chronic pain, and other major complications such as seroma, hematoma, and local infection. Thus, by selecting articles to be used in this review, we seek to answer the question “which technique among the available ones for inguinal hernia treatment has the lowest probability of recurrence and complications?”. At the end of the study, it was observed that laparoscopic surgery had a relatively lower recurrence rate compared to open repair, at 2.32% and 4.45%, respectively. Another favorable data for videolaparoscopic herniorrhaphy, in the selected studies, was the complaint of chronic pain in the postoperative period, which was reported in 17 (2.63%) patients undergoing laparoscopy and 54 (9.15%) patients undergoing the Lichtenstein technique. It was concluded that the videolaparoscopic technique has been an excellent choice, also contributing to an earlier and less painful postoperative recovery for the patient. However, it requires more time for the surgeon to achieve perfection in the laparoscopic procedure compared to open surgery, which may contribute to it not being the most commonly used approach, in addition to requiring more technological support, that are not available in less infrastructurally developed locations.

  • Lucas Tôrres de Avellar
  • Alexandre Magalhães Sette Tôrres
  • Daniel Amaro Sousa
  • Dirceu de Castro Rezende Júnior
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