INTRODUÇÃO: Aracaju, capital do

estado de Sergipe, possui população estimada

em 2016 de 641.523 habitantes, é município polo

de região de saúde, bem como é considerada

a região de saúde mais populosa, com uma

população estimada para 2016 de 841.037

pessoas, corresponde a 37% da população do

Estado. Observa-se que Aracaju nos últimos

30 anos enfrenta a transição demográfica,

bem como a transição epidemiológica,

caracterizada pelo envelhecimento da

população e a chamada tripla carga de doença

com doenças crônicas não transmissíveis,

acidentes e violências e a presença persistente

de doenças infecto-parasitárias. Diante disso,

é premente a reorganização dos recursos do

sistema de saúde para dar suporte a esse perfil

populacional. O processo de planejamento em

saúde auxilia na mobilização dos trabalhadores

na perspectiva da organização do processo

de trabalho, além de induzir políticas públicas

em saúde integrada. Aliado a isso, o processo

de construção das redes de atenção à saúde

aponta para uma mudança estrutural e

operacional no modelo de atenção, uma vez

que induz positivamente os princípios da

universalidade, a partir da garantia do acesso

à saúde e da integralidade, na medida em que

busca integrar a oferta de ações e serviços

de saúde de um território, otimizando custos,

recursos humanos e tecnológicos. OBJETIVO:

Apresentar uma experiência que tem como

finalidade a organização e articulação das redes

de atenção à saúde a partir do planejamento em

saúde, a fim de repensar os modelos de gestão

e o modelo de atenção à saúde no município de

Aracaju. MÉTODOS: Trata-se de um trabalho

descritivo do tipo relato de experiência sobre a

estruturação da rede atenção à saúde a partir

do planejamento estratégico. RESULTADOS:

Por se tratar de uma proposta que está em

fase de implantação, os resultados até então

mensurados se deram a partir da observação

das posturas e comportamentos dos atores

envolvidos na gestão, como: implicação e

motivação nos seus núcleos de trabalho,

implicação com os gestores parceiros e

motivação nas equipes. Entretanto o que se

espera com essa estruturação é algo concreto

que possibilite mudanças de práticas no

trabalhador e consequentemente uma saúde

produtora do cuidado integrado e equânime.

CONCLUSÃO: A experiência nos convocou a repensar nossas práticas a partir da

construção de competências, funções e responsabilidades do coletivo de gestores

pertencentes à SMS. Possibilitou ainda, estabelecer instrumentos de avaliação,

monitoramento e qualificação desta equipe, a fim de conduzir de forma organizada e

coerente o processo de trabalho das equipes. Além disso, permitiu discutir os modelos

de atenção à saúde e modelo de gestão adotado pela SMS.