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ESTRESSE E AGENTES ESTRESSORES: RESSONÂNCIAS E POSSIBILIDADES NO AMBIENTE DE TRABALHO

O fenômeno do estresse é um tema de relevância na atualidade. Isso
provocou a urgência de uma nova interpretação sobre a relação com o 
trabalho e teceu novas discussões acerca da centralidade do trabalho no
mundo contemporâneo. O trabalho desempenha um papel fundamental na vida
dos indivíduos, considerado também como matriz da integração social, pois
ultrapassa a ação laboral e fonte de renda. Ele é capaz de oferecer sentido e
significado à vida do trabalhador, além de promover o desenvolvimento pessoal
e fortalecer a identidade social do indivíduo, já que possui uma função psíquica
e de apoio à constituição da identidade e da subjetividade do indivíduo.
Todavia, o labor pode interferir na saúde física e emocional do trabalhador,
quando ocupa uma posição negativa, provocando sofrimento e adoecimento.
Diante disso, destaca-se a assimetria latente entre trabalhadores que
conseguiram adaptar-se ao novo modelo de trabalho e outra parcela que não
conseguiu elaborar os desafios impostos pela pandemia. Dessa forma, essas
mudanças repercutiram na vida cotidiana e também no ambiente laboral de
todos os trabalhadores. O tema sofrimento é estudado nos mais diversos
contextos, sendo que esse recorte se apoia no campo da psicodinâmica que se
ocupa no estudo das  relações  construídas  no  espaço  laboral. Assim, o

sofrimento torna-se criativo quando atua como propulsor das mudanças neste
ambiente. Ao buscar discutir essas questões sobre as transformações advindas
da relação do sujeito com o trabalho, constata-se o advento de reflexões a
respeito do sentido e implicações nos modos de pensar e elaborar o sofrimento
no trabalho. Para tanto, observa-se que a experiência da autonomia e
criatividade são fatores relevantes nas organizações, pois cumprem uma
função essencial na vida do trabalhador. Essas, quando ativas neste cenário,
conseguem remeter os trabalhadores à estabilidade psíquica, constituindo-se
um fator determinante do prazer no ambiente laboral e, consequentemente,
atuar na  evitação do sofrimento.

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ESTRESSE E AGENTES ESTRESSORES: RESSONÂNCIAS E POSSIBILIDADES NO AMBIENTE DE TRABALHO

  • DOI: 10.22533/at.ed.34623220610

  • Palavras-chave: Situações traumáticas.  Situações estressoras. Tensão emocional.

  • Keywords: TRAUMATIC SITUATIONS, STRESSING SITUATIONS, EMOTIONAL TENSION

  • Abstract:

    The phenomenon of stress is a topic of relevance today. This provoked the
    urgency of a new interpretation of the relationship with work and wove new
    discussions about the centrality of work in the contemporary world. Work plays
    a fundamental role in the lives of individuals, also considered a matrix of social
    integration, as it goes beyond work and a source of income. It can offer sense
    and meaning to the worker's life, in addition to promoting personal development
    and strengthening the individual's social identity, since it has a psychic and
    support function for the constitution of the individual's identity and subjectivity.
    However, work can interfere with the worker's physical and emotional health,
    when it occupies a negative position, causing suffering and illness. Given this,
    there is a latent asymmetry between workers who managed to adapt to the new
    work model and another group that was unable to deal with the challenges
    imposed by the pandemic. Thus, these changes had repercussions in everyday
    life and also in the work environment of all workers. The theme of suffering is
    studied in the most diverse contexts, and this cut is based on the field of
    psychodynamics that deals with the study of relationships built in the workplace.
    Thus, suffering becomes creative when it acts as a driver of changes in this
    environment. When seeking to discuss these questions about the
    transformations arising from the subject's relationship with work, one observes
    the advent of reflections regarding the sense and implications in the ways of
    thinking and elaborating on suffering at work. Therefore, it is observed that the
    experience of autonomy and creativity are relevant factors in organizations, as
    they play an essential role in the worker's life. When active in this scenario,
    these factors manage to send workers to psychic stability, constituting a
    determining factor of pleasure in the work environment and, consequently,
    acting to avoid suffering.

  • Kelbia Najara Teles Silva
  • Rejane Comim
  • Tania Maria Cemim
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