INTRODUÇÃO. Este trabalho faz parte de estudos e de pesquisas sobre monitoramento de vetores com o uso de ovitrampas e mobilização social, por meio de parcerias dos Cursos Técnicos Controle Ambiental e Meio Ambiente da Escola Técnica de Saúde (ESTES) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM, Campus Uberlândia) e a Diretoria de Sustentabilidade da Universidade Federal de Uberlândia (DIRSU/UFU). O monitoramento dos vetores é importante quando se leva em consideração condições naturais dos ambientes e as intervenções antrópicas, a fim de reduzir ou eliminar quadros favoráveis do desenvolvimento de doenças causadas por vetores, como Aedes aegypti, causador da Dengue, ou seja, conhecer o habitat em que o vetor se manifesta e principalmente se prolifera possibilita um conjunto de informações e conhecimentos do perfil epidemiológico e ambiental em prol da saúde coletiva, onde o monitoramento pode utilizar as ovitrampas. OBJETIVOS. Apresentar resultados do uso das ovitrampas e mobilização social diante das estratégias de gestão e vigilância em saúde. METODOLOGIA. As ovitrampas são vasos escuros preenchidos com água (200ml) e uma palheta (Eucatex) fixa no recipiente, oferecendo um ambiente propício para que a fêmea faça a oviposição. Na parte rugosa das palhetas, onde há a oviposição, possibilita a identificação e quantificação dos ovos - viáveis, eclodidos e danificados em laboratório com o auxílio de microscopia, bem como ter uma ideia de espacialidade e sazonalidade dos vetores. As palhetas com ovos viáveis são colocadas, num copo com água (70ml) e em mosquitário para acompanhamento dos ciclos evolutivos dos arbovírus. Paralelemente realizamos atividades de sensibilização e mobilização social, por meio da Educação Popular em Saúde. RESULTADOS. Em campo foi possível reconhecer a importância dos diferentes ambientes propícios para a presença, ou não, dos vetores, evidenciando a eficiência das ovitrampas, comprovadas em laboratório na quantificação e frequência dos ovos em cada lugar, facilitando o processo de mobilização social (gestão) no combate ao mosquito. CONCLUSÃO. As ovitrampas apresentam vantagens na rapidez de geração de informações quantitativas sobre a população de arbovírus e seu desenvolvimento, sua facilidade de operação e baixo custo, facilitando a gestão em saúde.