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ESTIGMA E ACEITAÇÃO: EXPLORANDO AS DIMENSÕES SOCIAIS DO PÉ TORTO CONGÊNITO NA INFÂNCIA

INTRODUÇÃO: O Pé Torto Congênito (PTC) é uma complexa anomalia ortopédica caracterizada por deformidades no pé ao nascimento, como equinovaro, podendo ocorrer isoladamente ou em associação com outras condições congênitas. Embora sua etiologia exata não seja totalmente compreendida, fatores genéticos, ambientais e mecânicos desempenham papéis importantes em seu desenvolvimento. O diagnóstico precoce e tratamento adequado são cruciais para prevenir complicações futuras e facilitar a função do pé afetado, com o método de Ponseti emergindo como uma abordagem eficaz. Estudos epidemiológicos demonstram variação na prevalência do PTC, destacando a necessidade de identificação precoce e intervenção terapêutica adequada para melhorar os resultados a longo prazo. Além disso, a correlação entre o PTC e questões sociais, como estigma e interações sociais, evidencia a importância de abordagens holísticas que promovam a inclusão social e o suporte emocional para as crianças afetadas. OBJETIVOS: Analisar e descrever os principais aspectos sociais e do manejo do PTC nos últimos 10 anos.  MÉTODOS​: Trata-se de uma revisão narrativa, no qual foi analisado os principais aspectos sociais e do manejo do PTC, incluindo estudos nas bases de dados MEDLINE – PubMed (National Library of Medicine, National Institutes of Health), COCHRANE, EMBASE e Google Scholar nos últimos 10 anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A compreensão dos fatores de risco associados ao PTC é fundamental para implementar medidas preventivas e de triagem eficazes, incluindo histórico familiar da doença e tabagismo materno durante a gravidez. O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado e prevenir complicações futuras, sendo necessária uma abordagem multidisciplinar para garantir um plano de tratamento preciso para cada paciente. Tanto o tratamento prolongado quanto a ausência de tratamento do PTC podem afetar significativamente o bem-estar psicossocial das crianças afetadas, destacando a importância do suporte psicossocial durante o tratamento. O estigma associado ao PTC pode levar à discriminação e exclusão social, tornando crucial a implementação de estratégias de intervenção psicossocial para promover a inclusão e aceitação dessas crianças. Além disso, programas de sensibilização e educação pública são essenciais para aumentar o conhecimento sobre o PTC, reduzir o estigma e promover uma cultura de inclusão e apoio. CONCLUSÃO: Conclui-se que a importância da identificação precoce, diagnóstico preciso e tratamento adequado do PTC para melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas. Destaca-se a necessidade de uma abordagem multidisciplinar que considere não apenas os aspectos médicos, mas também os psicossociais, incluindo o estigma associado à condição. Além disso, enfatiza-se a importância de programas de sensibilização e educação pública para aumentar a compreensão sobre o PTC e promover a inclusão das crianças afetadas na sociedade.
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ESTIGMA E ACEITAÇÃO: EXPLORANDO AS DIMENSÕES SOCIAIS DO PÉ TORTO CONGÊNITO NA INFÂNCIA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.4682412044

  • Palavras-chave: Pé torto congênito; Ortopedia; Pediatria; Dimensões sociais.

  • Keywords: .

  • Abstract: .

  • Amanda de Oliveira Oliva
  • Pedro Cruz Garcia Rosa
  • Jullia Baccar Furlan
  • Nayara Souza Bueno
  • José Eduardo Azero Alssuffi
  • Ellen Victória Figueiredo
  • Gabrielly Garcia de Castro
  • Tatiana Ferrari Becegatto
  • Ana Luara Barcelos Silva
  • Flavia Roberta Posterli Cavalcante
  • Luiza Bottaro Criado
  • Augusto César Aparecido Vitoratto Sampar
  • Gustavo Mayo Soares
  • Vitor Toribio Dall'Agnol
  • Mauricio Lopes da Silva Netto
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