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capa do ebook Estabelecimento in vitro de Swietenia macrophylla King em cultura de tecidos vegetais

Estabelecimento in vitro de Swietenia macrophylla King em cultura de tecidos vegetais

O mogno (Swietenia macrophylla

King) é uma espécie arbórea nativa do

ambiente amazônico, a qual vem sofrendo

intensa pressão extrativista em função das

propriedades da sua madeira, estando

classificada como vulnerável pela IUCN (2019).

A micropropagação é a técnica de cultura de

tecidos vegetais que oferece uma maneira de

propagar em grande escala indivíduos vegetais

para repô-los no ambiente ou conservá-los in

vitro. O estabelecimento in vitro, que é a primeira

etapa de um protocolo de micropropagação tem

como obstáculos a contaminação microbiana

endofítica e a oxidação fenólica, ambos

podendo causar a inviabilidade dos explantes.

Objetivou testar qual o melhor tratamento para

reduzir tanto a contaminação endógena quanto

a oxidação fenólica em segmentos raquidianos

da folha do mogno através da combinação de

substâncias antimicrobianas e antioxidantes

em quatro tratamentos: o tratamento controle

onde os explantes foram inoculados ao meio

de cultura básico; o tratamento 1 em que os

explantes foram banhados previamente em

soluções antimicrobianas e antioxidantes antes

de serem adicionados ao meio de cultura

básico; o tratamento 2 em que os explantes

foram inoculados ao meio de cultura acrescido

destes constituintes e o tratamento 3 em que

os explantes foram tanto banhados nestas

soluções quanto foram inoculados no meio

de cultura acrescido delas. Aos vinte dias

de estabelecimento dos explantes in vitro os

contaminantes foram reduzidos de 60% no

tratamento controle para 20% no tratamento

3 com médias de 42,5% para contaminação

57,5 % para explantes sadios enquanto que a

oxidação fenólica teve médias gerais de 95%

para oxidações e 5% para não oxidações nos

explantes, Conclui-se que o tratamento 3 foi

o mais eficaz para diminuir as contaminações

enquanto que os tratamentos para diminuir as

oxidações não se mostraram eficazes, podendo

em outros experimentos utilizar-se outro

antioxidante para banhar os explantes ou usarse tecidos menos lignificados. 

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Estabelecimento in vitro de Swietenia macrophylla King em cultura de tecidos vegetais

  • DOI: 10.22533/at.ed.72120300112

  • Palavras-chave: mogno, micropropagação de espécies arbóreas, contaminação in vitro, oxidação fenólica.

  • Keywords: mahogany, micropropagation of tree species, in vitro contamination, phenolic oxidation.

  • Abstract:

    Mahogany (Swietenia macrophylla King) is a native tree species from the

    Amazonian environment, which has been under intense extractive pressure due to its

    wood properties, being classified as vulnerable by IUCN (2019). Micropropagation is

    the plant tissue culture technique that offers a way of large-scale propagation of plant

    individuals to restore them to the environment or conserve them in vitro. The in vitro

    establishment, which is the first stage of a micropropagation protocol, has obstacles to

    endophytic microbial contamination and phenolic oxidation, both of which can cause

    explants to be unviable. It aimed to test the best treatment to reduce both endogenous

    contamination and phenolic oxidation in mahogany leaf spinal segments by combining

    antimicrobial and antioxidant substances in four treatments: the control treatment

    where the explants were inoculated into the basic culture medium; treatment 1 wherein

    the explants were previously bathed in antimicrobial and antioxidant solutions before

    being added to the basic culture medium; treatment 2 wherein the explants were

    inoculated into the culture medium plus these constituents and treatment 3 wherein the

    explants were both bathed in these solutions and inoculated into the culture medium

    plus them. Twenty days after in vitro explant establishment the contaminants were

    reduced from 60% in the control treatment to 20% in the treatment 3 with means of

    42.5% for contamination 57.5% for healthy explants while phenolic oxidation had

    overall averages of 50%. 95% for oxidation and 5% for non-oxidation in explants. It

    is concluded that treatment 3 was the most effective to reduce contamination while

    treatments to reduce oxidation were not effective, and in other experiments another

    antioxidant may be used. to bathe the explants or to use less lignified tissues.

  • Número de páginas: 13

  • Wirton Pires Pereira
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