Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

Esperança Média de Vida no Mundo, África, Moçambique e Niassa

A esperança média de vida constitui um dos principais indicadores do desenvolvimento humano, refletindo as condições de saúde, o acesso a serviços básicos e a qualidade de vida da população. Globalmente, tem-se registado um aumento significativo da longevidade, fruto dos avanços médicos, da vacinação em massa e da redução da mortalidade infantil. No entanto, persistem desigualdades profundas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Na África Subsaariana, a esperança de vida é de cerca de 63 anos, influenciada pela elevada prevalência de HIV/SIDA, pela malária, pela desnutrição e pelas fragilidades das infraestruturas de saúde. Em Moçambique, a média situa-se em 61 anos, sendo inferior à média mundial, devido sobretudo às doenças endémicas e à pobreza. A província de Niassa apresenta valores ainda mais baixos (57–60 anos), condicionados pelo isolamento geográfico e pela falta de recursos. O estudo conclui que é necessário reforçar os serviços de saúde primários, investir em infraestruturas e implementar políticas públicas eficazes para reduzir as desigualdades e promover maior equidade no acesso à saúde.
Ler mais

Esperança Média de Vida no Mundo, África, Moçambique e Niassa

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.669172521087

  • Palavras-chave: Esperança de vida; Saúde pública; África Subsaariana; Moçambique; Niassa; HIV/SIDA; Malária; Desnutrição; Infraestruturas de saúde; Desenvolvimento humano.

  • Keywords: Life expectancy; Public health; Sub-Saharan Africa; Mozambique; Niassa; HIV/AIDS; Malaria; Malnutrition; Health infrastructure; Human development.

  • Abstract: Life expectancy is one of the key indicators of human development, reflecting health conditions, access to basic services, and the overall quality of life of the population. Globally, life expectancy has increased significantly due to medical advances, mass vaccination, and the reduction of infant mortality. However, deep inequalities persist between developed and developing countries. In Sub-Saharan Africa, life expectancy is around 63 years, influenced by the high prevalence of HIV/AIDS, malaria, malnutrition, and fragile health infrastructures. In Mozambique, the average is 61 years, below the global level, mainly due to endemic diseases and poverty. The province of Niassa shows even lower values (57–60 years), largely explained by geographical isolation and limited resources. The study concludes that strengthening primary health care, investing in infrastructure, and implementing effective public policies are crucial to reducing disparities and promoting greater equity in access to health.

  • Januario Sululo
  • Carlos Trindade Caomba
  • Albino Sebastião
  • Ana Carlota Victor
  • Ginencio J. Muaxirico
  • Mário Fernando Mário
  • Natércia Luísa Lourenço Faria
  • Zelinda Mapira
Fale conosco Whatsapp