Era Uma Vez ... um novo jeito de Promover Saúde na Infância
Diante da necessidade de construir
práticas que se configuram a partir das
políticas públicas de saúde mental infantojuvenil,
a contação de histórias ganha espaços,
constituindo um novo jeito de promover saúde na
infância. Assim, este artigo propõe um diálogo
entre duas experiências que compartilharam
dessa atividade como guia, sendo que ambas
investiram na contação de histórias enquanto
recurso estético capaz de potencializar a
imaginação e a brincadeira em um grupo de
crianças de 04 a 12 anos. A primeira experiência
aconteceu em uma Unidade de Saúde em Minas
Gerais, a segunda em um Grupo de Economia
Solidária em Santa Catarina. Vale ressaltar
que tais experiências possuíam objetivos e
procedimentos específicos e até distintos entre
si, o que acarreta em particularidades que
permitem uma ampliação das possibilidades
de reflexão e intervenção. Em nossas
experiências não objetivávamos utilizar as
histórias para repassar valores consolidados,
mas contrariamente, para questionar e refletir
sobre esses valores no cotidiano das crianças
envolvidas, propiciando novos lugares de ser e
estar no mundo.
Era Uma Vez ... um novo jeito de Promover Saúde na Infância
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DOI: 10.22533/at.ed.9071902099
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Palavras-chave: Promoção de saúde, Potência de ação, Contação de histórias, Intervenção com grupo de crianças.
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Keywords: Health promotion, Potency of action, Storytelling, Intervention in groups of children.
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Abstract:
When facing the need to build
practices that emerge from children and juvenile
mental health public politics, storytelling gets
some room, creating a new way to promote
health in childhood. Thus, this paper proposes a
dialogue between two experiences that shared
this activity as a guide, knowing that both of
them invested in storytelling as an aesthetic
resource capable of enhancing imagination and
playing, in a group of children which had from 04
to 12 years old. The first experiment took place
in a health unit in Minas Gerais, the second in a Solidarity Economy Group in Santa
Catarina. It is noteworthy that such experiences had goals and specific procedures
being even different from each other, which results in characteristics that allow an
increasing of the possibilities for reflection and intervention. In our experiments we
have not aimed at using the stories to pass consolidated values on, but on the contrary,
with the intention to question and reflect on these values in the daily lives of the children
involved, providing new places for being (in its broadest meaning) in the world.
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Número de páginas: 15
- Tayná Portilho do Prado
- Ana Laura Batista
- Ana Paula Safons Schardosim Santos
- Larissa Stenger Antunes
- Eliane Regina Pereira
- INEA GIOVANA SILVA-ARIOLI