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EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE PELE: UM PANORAMA MUNDIAL

O câncer de pele é a neoplasia mais comum no mundo, com incidência crescente nas últimas décadas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram diagnosticados mais de 1,5 milhões de casos novos em 2022. Para 2050, estima-se que o número de casos novos aumente para cerca de 3,3 milhões globalmente. As taxas de incidência variam entre países e regiões, sendo mais frequente em homens do que em mulheres. Fatores de risco como a exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), características raciais e idade avançada são determinantes na prevalência do câncer de pele. O diagnóstico precoce é fundamental para a redução da mortalidade, mas o acesso ao tratamento ainda é desigual, com diferenças significativas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, resultando em diferenças significativas na mortalidade entre esses países. Assim como no cenário global, o câncer de pele lidera entre os tipos de câncer mais diagnosticados no Brasil, com uma incidência em crescimento, especialmente entre a população idosa e pessoas de pele clara. Os dados atuais e as projeções para 2050, emergem como indicadores da necessidade urgente para a elaboração de políticas públicas voltadas para o autoconhecimento da pele, para a prevenção e o diagnóstico precoce, bem como, para a melhoria no acesso ao tratamento do câncer de pele.
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EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER DE PELE: UM PANORAMA MUNDIAL

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.002142505056

  • Palavras-chave: incidência, prevalência, mortalidade, fatores de risco, radiação ultravioleta, políticas públicas em saúde.

  • Keywords: incidence, prevalence, mortality, risk factors, ultraviolet radiation, public health politics.

  • Abstract: Skin cancer is the most common neoplasm worldwide, with a rising incidence over recent decades. The World Health Organization (WHO) states that over 1.5 million new cases were diagnosed in 2022. By 2050, this number will increase to approximately 3.3 million globally. Incidence rates vary across countries and regions, with higher prevalence among men than women. Risk factors such as excessive exposure to ultraviolet (UV) radiation, racial characteristics, and advanced age play critical roles in the disease’s prevalence. Early diagnosis is essential for reducing mortality; however, access to treatment remains unequal, with significant disparities between developed and developing nations, leading to marked differences in mortality rates between these regions. In Brazil, as in the global context, skin cancer ranks among the most frequently diagnosed cancers, with a growing incidence, particularly among the elderly and individuals with fair skin. Current data and projections for 2050 highlight the urgent need for public policies focused on promoting skin self-awareness, prevention, and early diagnosis, as well as improving access to skin cancer treatment. These measures are crucial to address the escalating burden of the disease and mitigate its impact on public health systems worldwide.

  • Alex Santos Oliveira
  • Paola dos Santos da Rocha
  • Maria Victória Benites Rodrigues
  • Matheus Henrique Franco Alves
  • Alércio da Silva Soutilha
  • Natália Guedes Jorge
  • Debora da Silva Baldivia
  • Daniel Ferreira Leite
  • Helder Freitas dos Santos
  • Jaqueline Ferreira Campos
  • Edson Lucas dos Santos
  • Kely de Picoli Souza
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