EPIDEMIOLOGIA DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PÊNIS NO BRASIL 2009-2019
INTRODUÇÃO:O carcinoma de pênis é considerado raro e corresponde de 0,4% a 3% de todas as neoplasias malignas, responsável por até 20% dos óbitos por câncer de pênis em países emergentes. No Brasil representa cerca de 2% de todos os casos de câncer masculinos. OBJETIVO: Descrever aspectos epidemiológicos da mortalidade por câncer de pênis no Brasil. MÉTODO: Trata-se de um estudo ecológico, em uma série temporal, observacional e descritiva. Tem-se como amostra do estudo, óbitos por câncer de pênis com idades entre 20 a 80 anos e mais, nas regiões brasileiras. A coleta das informações sobre os óbitos por câncer de pênis se deu no período de 20 a 23 de junho de 2021. Realizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - site Atlas On-line de Mortalidade, selecionada a Categoria CID-10: C60- Neoplasia maligna do pênis. O período escolhido para o estudo foi de 2009 a 2019. As variáveis são: faixa etária; óbitos por estado, ano de ocorrência, taxa por região de saúde. RESULTADOS: No período estudado ocorreram 4155 óbitos por câncer de pênis no Brasil. As Regiões Sudeste (1450) e Nordeste (1420) respondem pelo maior número de mortes. Na região Norte 2017 foi ano com maior mortalidade (52), no Centro Oeste 2015 e 2018 (41) mortes em cada ano, 2019 foi ano com os maiores números de óbitos no Nordeste (157), Sudeste (155) e Sul (59) . Em taxas brutas destaca-se o Piauí com 0,76/100.000 homens, sendo o maior em mortalidade nacional. CONCLUSÃO: O ano de 2019 revela preocupante taxas de mortalidade nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Percebe-se aumento dessas taxas entre homens jovens no Nordeste. Também no Nordeste estão os Estados com as maiores taxas de mortalidade: Piauí (0,76), Maranhão (0,68) e Sergipe (0,61).
EPIDEMIOLOGIA DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PÊNIS NO BRASIL 2009-2019
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DOI: 10.22533/at.ed.61721160923
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Palavras-chave: Câncer. Pênis. Saúde do homem. Políticas de Saúde Publica
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Keywords: Cancer. Penis. Men's Health. Public Health Policies
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Abstract:
INTRODUCTION: Penile carcinoma is considered rare and accounts for 0.4% to 3% of all malignant neoplasms, accounting for up to 20% of deaths from penile cancer in emerging countries. In Brazil it represents about 2% of all male cancer cases. OBJECTIVE: Describe epidemiological aspects of penile cancer mortality in Brazil. METHOD: This is an ecological study, in a temporal, observational and descriptive series. The study sample has penile cancer deaths aged between 20 and 80 years and over, in the Brazilian regions. The collection of information on deaths from penile cancer took place between June 20 and 23, 2021. Carried out at the Informatics Department of the Unified Health System - Online Atlas of Mortality site, selected the ICD-10 Category: C60- Malignant neoplasm of the penis. The period chosen for the study was from 2009 to 2019. The variables are: age group; deaths by state, year of occurrence, rate by health region. RESULTS: During the study period, 4155 deaths from penile cancer occurred in Brazil. The Southeast (1450) and Northeast (1420) regions account for the highest number of deaths. In the North, 2017 was the year with the highest mortality (52), in the Central West 2015 and 2018 (41) deaths each year, 2019 was the year with the highest numbers of deaths in the Northeast (157), Southeast (155) and South (59) . In crude rates, Piauí stands out with 0.76/100,000 men, being the highest in national mortality. CONCLUSION: The year 2019 is worrying mortality rates in the Northeast, Southeast and South regions. There is an increase in these rates among young men in the Northeast. Also in the Northeast are the states with the highest mortality rates Piauí (0.76), Maranhão (0.68) and Sergipe (0.61).
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Número de páginas: 14
- Márcia Peixoto César
- Ana Inês Sousa
- Ângela Maria Mendes Abreu
- Girzia Sammya Tajra Rocha
- Larissa Rodrigues Mattos
- Weber de Santana Teles
- Rute Nascimento da Silva
- Ruth Cristini Torres
- Alejandra Debbo
- Max Cruz da Silva
- Anita Cattleya Melo Sá Sales Barros
- Ângela Maria Melo Sá Barros