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Epidemiologia da enxaqueca na população adulta de Maceió, Alagoas

Introdução: A enxaqueca representa um importante problema de saúde pública. Sua prevalência é estimada em 15% da população, e apresenta-se de forma mais comum no gênero feminino.  Objetivos: Avaliar a prevalência da enxaqueca em uma amostra da população de Maceió, descrevendo suas características clínicas e epidemiológicas. Métodos: Estudo de corte transversal, através da aplicação de questionário para 630 habitantes de Maceió, aleatoriamente contactados, sendo selecionados 75 participantes com critérios para enxaqueca.  Resultados: Foi encontrada prevalência de enxaqueca de 11,9%, sendo que foi observado 19,3% no gênero feminino e 2,9% no gênero masculino. Além disso, a enxaqueca foi mais prevalente naqueles entre os analfabetos (19,2%), entre os participantes com renda familiar per capita inferior a um salário-mínimo (18,6%), entre 18 e 29 anos (17,4%) e as pessoas casadas (16,4%). Estresse foi o fator desencadeante mais relatado pelos participantes (85,3%). Conclusões: Este estudo demonstrou uma alta prevalência de enxaqueca, com maior frequência nas mulheres, na faixa etária de adultos jovens e de baixo nível socioeconômico. 
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Epidemiologia da enxaqueca na população adulta de Maceió, Alagoas

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.23024130815

  • Palavras-chave: cefaleia, enxaqueca, epidemiologia, fatores desencadeantes.

  • Keywords: headache, migraine, epidemiology, triggering factors.

  • Abstract: Migraine represents an important public health problem. Its prevalence is estimated at 15% of the population, and is more common in females. Objectives: This study aimed to evaluate the prevalence of migraine in a sample of the population of Maceió, describing its clinical and epidemiological characteristics. Methods: Cross-sectional study, through the application of a questionnaire to 630 inhabitants of Maceió, randomly contacted, selecting 75 individuals with criteria for migraine. Results: A prevalence of migraine was found to be 11.9%, with 19.3% observed in females and 2.9% in males. Furthermore, migraine was more prevalent among those who were illiterate (19.2%), among individuals with a per capita family income of less than one minimum wage (18.6%), between 18 and 29 years old (17.4%) and married people (16.4%). Stress was the triggering factor most reported by participants (85.3%). Conclusions: This study demonstrated a high prevalence of migraine, more frequent in women, among young adults and those with low socioeconomic status.

  • José Cláudio da Silva
  • José Claudio da Silva
  • Mayara Elisabeth Ferreira da Rocha
  • Luanna Porangaba de Medeiros Cavalcanti
  • Thayna Patrícia Almeida Santos
  • Valtuir Barbosa Félix
  • Bruna Nicolly da Silva
  • Juliana Sofia Silva Vieira
  • Carlos Daniel Passos Lobo
  • Katharina Jucá de Moraes Fernandes
  • Ralmony de Alcantara Santos
  • Daisy Costa Miranda Quagliatto
  • Gustavo Henrique de Figueiredo Vasconcelos
  • Waléria Dantas Pereira Gusmão
  • Natanael Silva Guedes
  • Euclides Mauricio Trindade-Filho
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