ENTRE HETEROTOPIA E UTOPIA: DO REGIME DE ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E DOS MODOS DE SUBJETIVAÇÃO EM O BALCÃO, DE JEAN GENET
O balcão (1955) é uma peça do
dramaturgo francês Jean Genet, que tem como
pano de fundo um bordel o qual recebe alguns
clientes que desejam por em práticas suas
fantasias pessoais como ser um bispo, um juiz,
entre outros. Madame Irma, a dona, dispõe para
cada um deles o espaço e roupas adequados
assim como ajudantes para a execução das
fantasias. Nosso intuito nesse artigo é refletir
sobre as posições espaciais que cada cliente
ocupa no bordel por meio do conceito de
heterotopia e utopia, os quais Michel Foucault
(1993) apresenta por meio de seis princípios
que regem a organização dos espaços sociais.
Em O balcão podemos observar os princípios de
função do espaço, de ilusão e de justaposição
organizando os lugares compartimentados do
bordel, pois cada cliente tem um ambiente só
para ele e, neste, vai se constituindo modos
de subjetivação que se dão por meio das
vestimentas que usam. Todavia, mesmo sendo
um espaço fechado, ele guarda suas relações
com o espaço externo, pois se trata de um lugar
criado pela sociedade e que diz quem pode ou
não adentrar ali.
ENTRE HETEROTOPIA E UTOPIA: DO REGIME DE ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E DOS MODOS DE SUBJETIVAÇÃO EM O BALCÃO, DE JEAN GENET
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DOI: 10.22533/at.ed.08919030916
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Palavras-chave: heterotopia, utopia, modos de subjetivação, Jean Genet
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Keywords: atena
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Abstract:
atena
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Número de páginas: 15
- Roselene de Fátima Coito
- Nilda Aparecida Barbosa