ENTRE A RESISTÊNCIA E A SOBREVIVÊNCIA: reflexões sobre o trabalho e a formação do professor de matemática
O artigo analisa as relações entre as políticas e práticas de formação continuada e as condições de trabalho docente, tomando o professor de matemática como referência. Fundamentado em Tardif (2002), Pimenta (2012) e Fiorentini (2009), discute a formação como dimensão constitutiva do trabalho e como espaço de desenvolvimento profissional e de autoria docente. A análise indica que a intensificação das jornadas, aliada à organização pouco reflexiva do tempo pedagógico e ao distanciamento entre as políticas formativas e o cotidiano escolar, limita as possibilidades de estudo e elaboração coletiva da prática. Defende-se que a formação deve ser concebida como processo contínuo e colaborativo, sustentado pela valorização dos saberes produzidos na escola e pelo reconhecimento do professor de matemática como sujeito de saber e autor da própria prática.
ENTRE A RESISTÊNCIA E A SOBREVIVÊNCIA: reflexões sobre o trabalho e a formação do professor de matemática
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.2152515101
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Palavras-chave: formação continuada; condições de trabalho docente; professor de matemática; desenvolvimento profissional; autoria docente.
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Keywords: -
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Abstract: -
- Alcicleide de Souza Freires