ENSINO PROFISSIONAL FEMININO: POBREZA E MARGINALIDADE NA NOVA CAPITAL MINEIRA (1909 a 1927)
Objetiva-se compreender as especificidades da implantação do ensino
profissional para trabalhadores, em Belo Horizonte, MG, no período de 1909 a
1927, norteado pelos decretos federais (n. 7.566, de 23 de setembro de 1909, e
n. 5.241, de 22 de agosto de 1927). Foram focalizadas as seguintes categorias:
ensino profissional feminino, política, pobreza e marginalidade no contexto da
cidade de Belo Horizonte, MG. Nesse caso, verifica-se que é exemplar o ensino
profissional feminino, quando se acenaram possibilidades para uma escolarização,
até então negada à mulher, na Escola Profissional Feminina, criada em 1913, a
qual sobreviveu até os anos de 1960. As principais fontes foram as matérias
jornalísticas, a legislação educacional e, ainda, os relatórios de prefeitos da capital
mineira, mensagens presidenciais. Tais fontes foram perspectivadas à luz dos
procedimentos da análise do discurso sob o aporte da História da Educação.
Teoricamente, tal pesquisa encontra-se sob o foco da perspectiva dialética, visando
articular as dimensões local, estadual e nacional, dentre outros aspectos, no
entanto, tendo em vista as categorias anunciadas anteriormente. Em termos de
resultados, no processo de redefinição dos papéis sociais atribuídos aos homens,
às mulheres e crianças, na restruturação das relações familiares e afetivas, na
composição de uma nova conjugação social, os operários se apresentaram com
novas possibilidades que apontavam horizontes de expectativas, em termos de
emancipação, em relação às experiências de uma classe cotidianamente
explorada
ENSINO PROFISSIONAL FEMININO: POBREZA E MARGINALIDADE NA NOVA CAPITAL MINEIRA (1909 a 1927)
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DOI: Atena
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Palavras-chave: Ensino Profissional Feminino; Pobreza; Marginalidade.
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Keywords: Atena
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Abstract:
ATENA
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Número de páginas: 15
- Bernadete de Lourdes Figueiredo de Almeida