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capa do ebook ENSINO DE REPERTÓRIO DE OUVINTE E INTRAVERBAL EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

ENSINO DE REPERTÓRIO DE OUVINTE E INTRAVERBAL EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

O ensino de repertórios de ouvinte e falante é comumente contemplado em programas de intervenção precoce para crianças com desenvolvimento atípico. Existem manuais que recomendam o ensino de repertório de ouvinte antes do de falante com os mesmos estímulos. Por outro lado, a literatura científica sobre esse tema também relata que o ensino de tatos pode, com maior probabilidade, produzir um efeito de emergência de repertório de ouvinte, contrastando a recomendação de manuais. A literatura também documenta análises entre outros repertórios. Em um estudo recente com duas crianças com TEA foram ensinados repertórios de ouvinte por função característica e classe (LRFFC) e a emergência de intraverbais foi testada com um grupo de instruções, assim como foram ensinados intraverbais e a emergência de LRFFC foi testada com outro grupo. Como resultado, o ensino de intraverbais produziu a emergência de repertório LRFFC de forma consistente para ambos os participantes, mas o ensino de LRFFC produziu emergência de intraverbais para apenas um. Dado que tal investigação foi considerada apenas preliminar e que é importante que as análises sejam estendidas para mais crianças com TEA, o presente estudo teve o propósito também de comparar os dois treinos (de LRFFC e intraverbal) e testar a possível emergência do repertório não treinado com duas crianças com TEA. Os resultados revelaram que o ensino de intraverbais também produziu emergência do repertório LRFFC de forma consistente para ambos os participantes e, o ensino de LRFFC, apenas produziu emergência de intraverbais para um participante, mas que já possuía algum repertório de entrada de intraverbais. Os dados sugerem que a investigação a respeito do ensino de LRFFC poderia ser estendida para mais participantes que já apresentem algum repertório prévio de intraverbais e se essa variável pode ser relevante para a demonstração da emergência. 

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ENSINO DE REPERTÓRIO DE OUVINTE E INTRAVERBAL EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

  • DOI: 10.22533/at.ed.2402016012

  • Palavras-chave: Intraverbais; LRFFC; falante; ouvinte; TEA.

  • Keywords: 15

  • Abstract:

    The teaching of listener and speaker repertoires is commonly conducted in early treatment programs to children with learning disabilities. There are manuals, which recommend the teaching of listener before of speaker repertoire. On the other hand, the scientific literature about this theme also points out that the teaching of tacts may, likely, produce an emergence effect of listener repertoire, different from the recommendation of manuals. The literature also presents analysis among other repertoires. In a recent study, listener responses by function, feature and class (LRFFC) were taught to two children with ASD and the emergence of intraverbals was assessed with a group of instructions, as well as intraverbals were also taught and the emergence of LRFFC was assessed with another group. The results showed that the teaching of intraverbals produced the emergence of LRFFC consistently for both participants. However, the teaching of LRFFC produced emergence of intraverbals to only one of them. Since this investigation was considered preliminary and it is important that the analysis be conducted with more children with ASD, the purpose of the present study was also to compare the two interventions (to teach LRFFC and intraverbal) and to test the emergence of the untrained repertoire with two children with ASD. The results showed that the teaching of intraverbals also produced the emergence of LRFFC consistently for both children and that the teaching of LRFFC only produced emergence of intraverbals to one of them. However, the child already had some intraverbal repertoire before the study. Data suggested that the investigation regarding the teaching of LRFFC could be expanded to include more participants, who already possessed some intraverbal repertoire and if this variable could be relevant for demonstration of emergence.

  • Número de páginas: 15

  • Ingrid Naiany Carvalho da Cruz
  • Abigail Cunha Carneiro
  • Pollianna Galvão Soares de Matos
  • Daniel Carvalho de Matos
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