En el espacio del hogar: cuerpos filmados como representaciones del virus en la televisión brasileña
En el espacio del hogar: cuerpos filmados como representaciones del virus en la televisión brasileña
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DOI: 10.22533/at.ed.3302304095
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Palavras-chave: Semiotica. Regímenes de sentido. Televisión brasileña. Espacios. Pandemia.
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Keywords: Semiótica. Regimes de sentido. Televisão brasileira. Espaços. Pandemia.
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Abstract: A pandemia da COVID-19 abalou o mundo em 2020 e, consequentemente, os diferentes setores industriais tiveram de se readaptar e ajustar à nova realidade. O que também aconteceu com a indústria televisiva brasileira. Estudos comprometidos com o impacto da pandemia no setor audiovisual realizados em oito países do continente americano, indicam que durante o primeiro semestre de 2020 no Brasil, as atividades do setor sofreram queda de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesse contexto e com base em estudos semióticos, este trabalho se propõe a lançar um olhar sobre as narrativas e representações do corpo, filmadas por programas brasileiros de televisão no contexto da pandemia de COVID-19. A partir dos discursos enunciados, busca-se problematizar os aspectos enunciativos das aparições ao vivo de jornalistas e apresentadores, bem como nas narrativas ficcionais, marcadas nessas enunciações e os efeitos de sentidos produzidos. Para isso, o corpus de análise é constituído por trechos selecionados: de novelas (Jornal Nacional, Estúdio i), trechos de novelas (Amor de mãe) e ficções seriadas (Diário de um confinado, Sob pressão, Amor e Sorte), produzidas e exibidas pelo Grupo Globo, no ano de 2020. O objetivo é identificar e descrever as características estéticas dos corpos filmados em relação ao seu potencial narrativo na representação do vírus e dos espaços privados, ou melhor, das casas no sentido poético desse espaço (segundo BACHELARD, 2000) caracterizado principalmente por formatos e enquadramentos que delimitam e favorecem a visualização desse espaço simbólico. Considera-se, portanto, que essas representações tornam-se extensões desse corpo que se comunica e apresenta o vírus em seus modos de presença discursiva, produzindo sentido e delineando as aparências do sujeito no social (LANDOWSKI, 2014; OLIVEIRA, 2020).
- Carolina Fernandes da Silva Mandaji